Após protestos, governo promete anunciar medidas contra corrupção
Os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência) disseram que o Brasil está longe de golpismo e prometeram lançar nos próximos dias medidas de combate à corrupção e impunidade; eles convocaram coletiva de imprensa na tarde deste domingo (15) após os protestos contrários aos governo que ocorreram em todo o país; Cardozo disse ainda ser "indiscutível" a necessidade de uma mudança no atual sistema político-eleitoral; "É a porta de entrada principal para a corrupção", frisou; "Esse governo combate a corrupção. O executivo corrige erros, quem julga são as polícias e o poder judiciário", acrescentou Rossetto
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247 - O governo federal, através dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência), disse que o Brasil está longe de golpismo e prometeu lançar nos próximos dias medidas de combate a corrupção e impunidade. Eles convocaram coletiva de imprensa na tarde deste domingo (15) após os protestos contrários aos governo que ocorreram em todo o país.
"O Brasil está muito longe do golpismo. O governo está atento e revela a disposição que sempre teve de ouvir às manifestações da rua", disse ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Os atos, segundo ele, comprovam o "desejo de todos os brasileiros de combater a corrupção e a impunidade". Cardozo disse que o governo também está engajado nesse proposito e deve anunciar em breve um conjunto de medidas contra a corrupção.
A proposta, de acordo com o ministro, será enviada para o Congresso antes do prazo prometido pela presidente Dilma durante campanha eleitoral, que era de seis meses. "Há questões que exigem uma pactuação entre poderes distintos".
Cardozo disse ainda ser "indiscutível" a necessidade de uma mudança no atual sistema político-eleitoral. "É a porta de entrada principal para a corrupção", descreveu ele, que voltou a enfatizar a posição do governo a favor de uma reforma política. "Não é mais possível financiamento empresarial de campanhas empresariais", apontou. "Precisamos fechar imediatamente as portas para atos de corrupção."
"Esse governo combate a corrupção. O executivo corrige erros, quem julga são as polícias e o poder judiciário", acrescentou o ministro da Secretaria Geral da Preisdência, Miguel Rossetto. Segundo ele, o governo está "renovando todo o ambiente de diálogo" e citou como exemplo a negociação sobre a correção da tabela do imposto de renda. "Esse é um exemplo de como é possível, com um diálogo responsável, construir essa agenda que estamos fazendo", declarou.
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