Após pressão, Cunha deve recuar do "bolsa esposa"

 Diante da repercussão negativa gerada após a aprovação do benefício da extensão de passagens aéreas para os cônjuges de parlamentares pela Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-PE) recuou da decisão; a suspensão do benefício deverá ser anunciada nesta terça-feira (3)

 Diante da repercussão negativa gerada após a aprovação do benefício da extensão de passagens aéreas para os cônjuges de parlamentares pela Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-PE) recuou da decisão; a suspensão do benefício deverá ser anunciada nesta terça-feira (3)
 Diante da repercussão negativa gerada após a aprovação do benefício da extensão de passagens aéreas para os cônjuges de parlamentares pela Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-PE) recuou da decisão; a suspensão do benefício deverá ser anunciada nesta terça-feira (3) (Foto: Paulo Emílio)


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247 - Diante da repercussão negativa gerada após a aprovação do benefício da extensão de passagens aéreas para os cônjuges de parlamentares pela Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-PE) recuou da decisão. A suspensão do benefício deverá ser anunciada nesta terça-feira (3). Neste final de semana, ele havia dito que a competia à Mesa Diretora decidir pela manutenção ou não do benefício.

O assunto foi alvo de uma discussão realizada na manhã desta segunda-feira (2) entre Cunha e os membros da Mesa Diretora. Uma das medidas discutidas é tornar o benefício uma exceção e não a regra. Nestes casos, os parlamentares teriam que requerer a passagem para os cônjuges à Mesa, que decidiria cada caso em particular.

A medida foi aprovada na semana passada e integra um pacote de benefícios aos parlamentares que tem impacto anual estimado em R$ 150,3 milhões para a Câmara Federal. Diante da insatisfação junto a opinião pública, PSDB e PPS anunciara rapidamente que não iriam aceitar o benefício.

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Outros partidos como PSOL e PT também demonstraram insatisfação com a decisão. A falta de apoio em torno da concessão do benefício teria motivado o recuo da direção da Casa.

 

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