Após Pessoa, Merval fala em impugnar Dilma e Temer
Porta-voz do Globo, colunista Merval Pereira já não quer apenas o impeachment da presidente Dilma Rousseff; após a notícia da delação premiada de Ricardo Pessoa, ele fala na impugnação da chapa da presidente, o que inclui o vice Michel Temer, sob a alegação de que houve dinheiro da corrupção na campanha presidencial de 2014; "Junto com outras informações, isso forma um quadro muito claro, de que as campanhas do PT de 2010 e 2014 foram financiadas com dinheiro desviado da Petrobras e pode colocar em xeque a chapa da presidente Dilma com a possibilidade de impugnação, com consequências políticas seríssimas", diz o colunista
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247 - O jornalista Merval Pereira, porta-voz do jornal O Globo, diz em postagem no seu blog (leia aqui) nesta quarta-feira (13) que a delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa pode envolver o financiamento de campanha de 2014, o que poderia implicar, segundo o colunista, no envolvimento da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer.
De acordo com Merval, a delação de Pereira junto a outras informações "formam um quadro muito claro de que as campanhas do PT de 2010 e 2014 foram financiadas com dinheiro desviado da Petrobras e podem colocar em xeque a chapa da presidente Dilma com a possibilidade de impugnação, com consequências políticas seríssimas".
Ele lamenta que o episódio, caso se confirme nos depoimentos do empresário, não ficará a cargo do juiz Sérgio Moro, onde teria "a celeridade da primeira instância", mas prevê que indo para o Supremo "será um processo político com muito mais repercussão, em cima da campanha eleitoral da presidente e muda de patamar".
Abaixo o texto na íntegra:
O empresário Ricardo Pessoa já tinha dado mostras de que queria fazer a delação premiada e o que ele tem mandado dizer através de advogados e de documentos que vazou para a imprensa é que está disposto a falar sobre financiamento da campanha de 2014.
Junto com outras informações, isso forma um quadro muito claro, de que as campanhas do PT de 2010 e 2014 foram financiadas com dinheiro desviado da Petrobras e pode colocar em xeque a chapa da presidente Dilma com a possibilidade de impugnação, com consequências políticas seríssimas.
Mas ficando o caso no Supremo, o processo não terá a celeridade da primeira instância, com o juiz Sergio Moro.No entanto, será um processo político com muito mais repercussão, em cima da campanha eleitoral da presidente e muda de patamar. Por enquanto, o processo tem políticos envolvidos, mas se entrar a campanha eleitoral da presidente e a possibilidade de impugnação será muito mais relevante e polêmica.
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