Após pastor bolsonarista virar alvo do MPF por sugerir morte de LGBTQIA+, Flávio Bolsonaro diz que 'perseguição chegou a igreja'

Pastor bolsonarista é alvo de um inquérito no MPF pelo crime de homotransfobia

Flávio Bolsonaro
Flávio Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


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247 - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) saiu em defesa do pastor André Valadão, que sugeriu a morte de pessoas LGBTQIA+ e afirmou que "a perseguição chegou dentro das igrejas". A afirmação do parlamentar foi feita após o Ministério Público Federal (MPF) instaurar um inquérito para investigar se o líder evangélico incorreu no crime de homotransfobia em decorrência de declarações feitas durante um culto direcionadas à comunidade LGBTQIA+. Valadão também está sendo investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais.

Nesta terça-feira (4), o ministro da Justiça, Flávio Dino, sinalizou que o pastor bolsonarista "responderá" pelos ataques homofóbicos feitos por ele contra a comunidade LGBTQIA+. "O suposto cristão que propaga ódio contra pessoas, por vil preconceito, tem no mínimo dois problemas. Primeiro, com Jesus Cristo, que pregou amor, respeito, não violência contra pessoas. 'Amar ao próximo como a si mesmo', disse Jesus. Segundo, com as leis, e responderá por isso", postou Dino no Twitter.

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>>> Dino diz que Valadão "responderá" por sugerir morte de LGBTQIA+

A afirmação de Valadão foi feita durante uma pregação dominical na igreja Lagoinha, em Orlando, nos Estados Unidos. De acordo com ele, se Deus pudesse, "matava tudo". "Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: não, não, não. Pode parar, reseta", iniciou. "Aí Deus fala: Não posso mais. Já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas prometi para mim mesmo que eu não posso. Agora tá com vocês", disse na ocasião.

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>>> Em nova agressão, André Valadão ataca homossexuais em culto: “Deus, se pudesse, matava tudo" (vídeo)

O tom violento do bolsonarista é algo recorrente. Valadão já disse que que afogaria o presidente Lula por 30 segundos e que "Deus abomina o orgulho", referindo-se ao mês do orgulho LGBTQIA+.

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Nas redes sociais, o parlamentar compartilhou um vídeo em que Valadão se defende das acusações. "Aos que duvidaram... o assédio chegou ao âmbito religioso, é o início do fim do pouco de liberdade religiosa que nos restava", escreveu o parlamentar na publicação.

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