Anistia Internacional nega ter dito que polícia brasileira é a que mais mata

Em nota à imprensa nesta terça-feira, 8, a Anistia Internacional afirmou que o relatório sobre uso da força e de armas por agentes da lei, não faz "qualquer menção ou ranking de Polícias que mais matam no mundo"; entidade reafirmou que o relatório divulgado nessa segunda-feira, 7, sobre homicídios cometidos pela Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro, mostra que a polícia responde por cerca de 16% do total dos homicídios nos últimos cinco anos

Em nota à imprensa nesta terça-feira, 8, a Anistia Internacional afirmou que o relatório sobre uso da força e de armas por agentes da lei, não faz "qualquer menção ou ranking de Polícias que mais matam no mundo"; entidade reafirmou que o relatório divulgado nessa segunda-feira, 7, sobre homicídios cometidos pela Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro, mostra que a polícia responde por cerca de 16% do total dos homicídios nos últimos cinco anos
Em nota à imprensa nesta terça-feira, 8, a Anistia Internacional afirmou que o relatório sobre uso da força e de armas por agentes da lei, não faz "qualquer menção ou ranking de Polícias que mais matam no mundo"; entidade reafirmou que o relatório divulgado nessa segunda-feira, 7, sobre homicídios cometidos pela Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro, mostra que a polícia responde por cerca de 16% do total dos homicídios nos últimos cinco anos (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Em nota à imprensa nesta terça-feira, 8, a Anistia Internacional afirmou que o relatório divulgado nessa segunda-feira, 7, sobre uso da força e de armas por agentes da lei, não faz "qualquer menção ou ranking de Polícias que mais matam no mundo".

"No mês de agosto, a Anistia Internacional lançou o relatório "Você matou meu filho: Homicídios cometidos pela Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro", onde apresenta dados inéditos sobre a letalidade policial na cidade do Rio de Janeiro – onde a polícia responde por cerca de 16% do total dos homicídios nos últimos cinco anos", diz a entidade.

Segundo o relatório divulgado, em 2012, foram 56 mil homicídios no Brasil. Em 2014, 15,6% dos homicídios foram feitos por policiais. A Anistia Internacional acompanhou 220 investigações sobre mortes causadas por policiais desde 2011. Em quatro anos, em apenas um caso, o policial chegou a ser formalmente acusado pela Justiça. Em 2015, desses 220 casos, 183 investigações ainda não tinham sido concluídas (leia mais).

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Leia na íntegra a nota da Anistia Internacional:

"NOTA DE ESCLARECIMENTO:

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A Anistia Internacional esclareceque em seu relatório lançado ontem (7) não há qualquer menção ou ranking de Polícias que mais matam no mundo.

O documento divulgado "Use of Force –Guidelines for Implementation of the UN Basic Principles on the Use of Force and Firearms by law enforcement officials " (Uso da força – Diretrizes para implementação dos Princípios Básicos das Nações Unidas sobre o uso da força e de armas de fogo pelos agentes da lei) - corresponde a um abrangente manual sobre o uso da força pelas forças de segurança, para que as autoridades garantam que a polícia dê prioridade máxima ao respeito e proteção da vida e da integridade física. O lançamento do relatório marca o 25ºaniversário da adoção dos Princípios Básicos da ONU em setembro de 1990.

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No mês de agosto, a Anistia Internacional lançou o relatório "Você matou meu filho: Homicídios cometidos pela Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro", onde apresenta dados inéditos sobre a letalidade policial na cidade do Rio de Janeiro – onde a polícia responde por cerca de 16% do total dos homicídios nos últimos cinco anos .

No mês de junho, a organização publicou o relatório " Deadly Force: Police Use of Lethal Force in the United States "(Força mortal: Uso da força letal pela polícia nos Estados Unidos). O documento fala da falta de regulamentação para o uso da força pelas forças de segurança no país e destaca um padrão de tratamento de discriminação racial por agentes da lei.

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ANISTIA INTERNACIONAL

8 de setembro de 2015"

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