André Valadão carrega culpa por desejar a homossexualidade, diz Jean Wyllys

Ex-deputado explicou a homofobia extremada do pastor evangélico

(Foto: Reprodução/Twitter Jean Wyllys)


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247 – O ex-deputado federal Jean Wyllys expressou forte desaprovação em relação ao pastor André Valadão, acusado de incitar ataques contra a comunidade LGBTQIA+. A fala do ex-parlamentar veio em resposta às declarações polêmicas proferidas por Valadão durante um culto realizado na Igreja Batista Lagoinha, em Orlando, nos Estados Unidos, e transmitido online.

Em sua manifestação, Jean Wyllys criticou o uso da expressão "supostamente homotransfóbica" para descrever as palavras do pastor, considerando-a uma forma de minimizar a conduta prejudicial de Valadão em relação à comunidade LGBTQIA+. Wyllys alegou que os ataques perpetrados pelo religioso são sintomas de uma culpa profunda que ele carrega por supostamente desejar a homossexualidade.

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A repercussão das declarações de Valadão não se limitou apenas à comunidade LGBTQIA+, alcançando políticos e internautas em geral. O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) abriu um inquérito para investigar o caso, em resposta a uma solicitação da deputada federal Erika Hilton, do PSOL-SP, que também pediu a prisão do pastor pelo seu discurso discriminatório e incitador de violência.

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A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann, também se pronunciou contra as declarações de Valadão, repudiando tanto seus ataques a homossexuais quanto suas críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A postura do pastor, que foi um apoiador entusiasmado do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral do ano anterior, causou indignação em diversos setores da sociedade.

O caso coloca em evidência a necessidade de combater a homofobia e a transfobia, bem como de responsabilizar aqueles que incitam ou promovem violência contra pessoas LGBTQIA+. A incitação ao ódio e a violência não apenas viola direitos humanos básicos, mas também contribui para a disseminação de um ambiente hostil e perigoso para a comunidade LGBTQIA+, que já enfrenta desafios significativos em termos de igualdade e inclusão.

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