André Singer: governo precisa ativar economia e mudar de rumo

Para o cientista político André Singer, embora o governo Dilma, no primeiro mandato, tenha sido “muito corajoso, entre meados de 2011 e final de 2012, tentando alavancar a economia com industrialização e distribuição de renda”, o início do segundo ficou comprometido com a frustração causada pela adoção de soluções que, como o ajuste fiscal, contradizem a plataforma de campanha; “Se a presidente Dilma não tinha a avaliação de que poderia desenvolver essa política, não deveria ter feito a campanha nesses termos. O eleitorado costuma não perdoar esse tipo de mudança”, diz

Para o cientista político André Singer, embora o governo Dilma, no primeiro mandato, tenha sido “muito corajoso, entre meados de 2011 e final de 2012, tentando alavancar a economia com industrialização e distribuição de renda”, o início do segundo ficou comprometido com a frustração causada pela adoção de soluções que, como o ajuste fiscal, contradizem a plataforma de campanha; “Se a presidente Dilma não tinha a avaliação de que poderia desenvolver essa política, não deveria ter feito a campanha nesses termos. O eleitorado costuma não perdoar esse tipo de mudança”, diz
Para o cientista político André Singer, embora o governo Dilma, no primeiro mandato, tenha sido “muito corajoso, entre meados de 2011 e final de 2012, tentando alavancar a economia com industrialização e distribuição de renda”, o início do segundo ficou comprometido com a frustração causada pela adoção de soluções que, como o ajuste fiscal, contradizem a plataforma de campanha; “Se a presidente Dilma não tinha a avaliação de que poderia desenvolver essa política, não deveria ter feito a campanha nesses termos. O eleitorado costuma não perdoar esse tipo de mudança”, diz (Foto: Valter Lima)


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RBA - A crise vivida pelo governo Dilma Rousseff no início do seu segundo mandato tem aspectos políticos, desencadeados principalmente pelo confronto com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), econômicos, decorrentes da adoção de uma política econômica oposta à que o eleitorado da presidenta esperava, e jurídicos, como consequência da Operação Lava Jato.

Para o cientista político André Singer, embora o governo Dilma, no primeiro mandato, tenha sido “muito corajoso, entre meados de 2011 e final de 2012, tentando alavancar a economia com industrialização e distribuição de renda”, o início do segundo ficou comprometido com a frustração causada pela adoção de soluções que, como o ajuste fiscal, contradizem a plataforma de campanha. “Se a presidente Dilma não tinha a avaliação de que poderia desenvolver essa política (desenvolvimentista), não deveria ter feito a campanha nesses termos. O eleitorado costuma não perdoar esse tipo de mudança”, diz Singer.

Por isso, analisa ele, o governo precisa “insistir em reativar a economia brasileira e resolver o problema dos gastos públicos por meio do aumento de receitas que adviria da própria reativação da economia”.

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