Anastasia admite que Confins não estará ideal para a Copa

Governador de Minas Gerais afirma que o aeroporto internacional vai melhorar até 2014, mas ficará bem abaixo do esperado; especialistas consideram que o terminal deveria ter entrado na lista dos aeroportos privatizados

Anastasia admite que Confins não estará ideal para a Copa
Anastasia admite que Confins não estará ideal para a Copa (Foto: DANIEL IGLESIAS/Divulgação)


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Minas 247 – Melhorado, porém longe do ideal. Assim o governador Antônio Anastasia (PSDB) afirma que o aeroporto de Confins vai estar para a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo no ano seguinte.

Como não entrou na lista dos terminais privatizados, Confins depende de recursos da Infraero para realizar as obras necessárias. Áreas de check-in e embarque estão defasadas em função do volume de passageiros que recebe.

Minas Gerais corre o sério risco de passar vergonha durante os grandes eventos dos próximos anos. Aeroporto da Pampulha deve ser utilizado para diminuir o fluxo em Confins.               

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Confira a matéria abaixo da jornalista Ana Paula Pedrosa, do jornal O Tempo

O aeroporto de Confins chegará à Copa do Mundo em condições aquém das ideais para um evento desse porte. Até 2014 não será possível resolver problemas que já atormentam os usuários do terminal, como áreas de check-in e embarque acanhadas e a utilização da estrutura acima de sua capacidade.

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"Eu acredito que nós não teremos um aeroporto modelo em 2013, talvez nem para 2014. Vamos ter um aeroporto melhorado, com sua capacidade ampliada, tanto para as Confederações como para a Copa do Mundo", disse, ontem, o governador Antonio Anastasia em entrevista ao "Bom Dia Minas".

Para especialistas, Confins deveria ter entrado na lista dos terminais concedidos à iniciativa privada, como foram os casos de Guarulhos (SP), Brasília e Viracopos (Campinas), porque o governo federal, que administra os aeroportos por meio da Infraero, não tem recursos para fazer as obras necessárias. Para a Copa, o que está previsto é a ampliação do terminal 1 e a instalação do terminal 3 ou módulo operacional, uma estrutura provisória capaz de atender a 5,5 milhões de passageiros por ano. O terminal 2, que resolveria o problema do aeroporto, não tem data para sair do papel. Em 2011, Confins recebeu 9,2 milhões de passageiros, cerca de 2 milhões a mais do que a sua capacidade. Com as obras, a capacidade subirá para 16 milhões de passageiros e a demanda esperada em 2013 é de 13 milhões de usuários. As instalações, porém, não serão as ideais.

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A ex-secretária estadual de turismo, Érica Drumond, diz que o problema vai além dos grandes eventos esportivos. "A preocupação com a Copa do Mundo é mais uma questão de não querer passar vergonha, mas os problemas já deveriam ter sido resolvidos para o bem estar dos frequentadores do aeroporto", afirma.

Ela acredita que se Confins tivesse estrutura adequada poderia se firmar como um "hub", que é um terminal que recebe escalas e conexões para distribuir os voos pelo país. Érica diz ainda que o aeroporto da Pampulha pode funcionar como um terminal para voos fretados durante a Copa

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