Alvo de operação da PF, Bolsonaro diz que missão "ainda não acabou, seja como candidato ou cabo eleitoral"
"Isso incomoda, porque eu como candidato ou cabo eleitoral, tenho a certeza que a gente desequilibra as questões eleitorais do Brasil", disse Bolsonaro
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Reuters - O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que sua missão ainda não acabou, seja como candidato ou como cabo eleitoral em eleições futuras.
As declarações do ex-presidente, em entrevista à Jovem Pan, ocorrem no mesmo dia em que Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga a inserção de informações falsas no banco de dados oficial do Ministério da Saúde sobre vacinação.
"Eu podia estar de folga", disse Bolsonaro ao programa. "Mas eu achei que a minha missão não acabou ainda -- ou como candidato no futuro, ou como colaboração para que o partido nosso e quem defenda as nossas bandeiras de outros partidos, também, cresçam."
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"Isso incomoda, porque eu como candidato ou cabo eleitoral, tenho a certeza que a gente desequilibra as questões eleitorais do Brasil", acrescentou.
Para o ex-presidente, a operação da PF em sua casa tinha a intenção de "esculachar".
Bolsonaro disse responder a centenas de processos, sendo que um deles, sob a alçada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode torná-lo inelegível.
O ex-presidente foi alvo nesta quarta-feira de operação da PF que investiga a inserção de informações falsas no banco de dados oficial do Ministério da Saúde sobre vacinação. Três de seus auxiliares mais próximos foram presos: o tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens; Max Guilherme e Sergio Cordeiro, seguranças do ex-presidente que continuam a seu serviço e, inclusive, foram com ele para os Estados Unidos em dezembro, de acordo com fontes com conhecimento da operação.
O telefone celular de Bolsonaro foi apreendido em operação de busca e apreensão em sua casa. Bolsonaro teria que prestar depoimento ainda nesta quarta-feira à PF em Brasília, mas seus advogados pediram o adiamento da oitiva, de acordo com uma fonte. O ex-presidente deixou sua casa em Brasília em direção à sede do seu partido, o PL.
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