Altman sobre Vito Giannotti: 'Morre um bravo'
Jornalista Breno Altman lamenta a morte de Vito Giannotti, italiano que escreveu seu nome na história do sindicalismo e da esquerda no Brasil; colunista do 247 lembra ainda trajetória de luta pelo socialismo travada por Giannotti em Israel e sua consequente decepção
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247 - Em publicação no Opera Mundi, jornalista Breno Altman, colunista do 247, lamenta a morte de Vito Giannotti, italiano que escreveu seu nome na história do sindicalismo e da esquerda no Brasil. Altman lembra ainda trajetória de luta pelo socialismo travada por Giannotti em Israel e sua consequente decepção.
"Quando abraçou a causa do socialismo, em sua pátria natal, soube dos kibutz israelenses e teve a esperança de que lá, no final dos anos 50, nascia um mundo novo. Arrumou suas malas e mudou-se para Israel, sem ter qualquer vínculo com o judaísmo. Quebrou a cara. Decepcionou-se com o que viu e viveu. Rapidamente desistiu do sionismo, do qual passou a ser crítico implacável, procurando a encarnação de suas convicções socialistas em outras plagas".
A partir daí, diz Altman, Giannotti "resolveu, então, se juntar à epopéia latino-americana, mudando-se para o Brasil, empregando-se em uma metalúrgica e atuando no movimento sindical logo após o golpe militar de 1964. Foi um dos grandes animadores da oposição sindical metalúrgica de São Paulo, nos anos 70 e 80".
Leia aqui a íntegra da publicação.
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