Aliados de Marina ironizam ameaça de Stédile
A campanha da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, recebeu com ironia as declarações do líder do Movimento dos Sem Terra, João Pedro Stédile, de promover protestos diários em frente à Petrobras se Marina for eleita; "Se a Dilma ganhar, não vai ter protesto?", questionou o biólogo e ambientalista João Paulo Capobianco, braço direito de Marina; candidato a vice na chapa de Geraldo Alckmin em São Paulo, Márcio França disse que a ameaça colabora para que a imagem de Marina não seja associada ao movimento; "O PSDB perde (eleição) com altivez. Já o PT entra em desespero", comentou
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247 - A ameaça do líder do Movimento dos Sem Terra, João Pedro Stédile, que ameaçou nesta segunda-feira, 15, promover protestos diários em frente à Petrobras se a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, for eleita, foi recebida com ironia por aliados de Marina.
O biólogo e ambientalista João Paulo Capobianco, braço direito de Marina, questionou o posicionamento do líder sem-terra. "Se a Dilma ganhar, não vai ter protesto? Agora, além de calúnia, tem ameaça à democracia?", afirmou.
O deputado Márcio França (PSB-SP), responsável pelo comitê financeiro da campanha de Marina, disse que a ameaça colabora para que a imagem de Marina não seja associada ao movimento e demonstra que os adversários estão com medo de perder a sucessão. "Entendo a situação deles, que vão ficar sem emprego. O PSDB perde (eleição) com altivez. Já o PT entra em desespero", comentou França, que é candidato a vice-governador na chapa do tucano Geraldo Alckmin em São Paulo.
João Pedro Stédile discursou no evento de campanha do PT em frente à Petrobras, no Rio de Janeiro. "Queremos que pare a terceirização, que parem os leilões. A 'dona Marina' que invente de colocar a mão na Petrobras, que voltaremos aqui todos os dias (em protesto)", declarou.
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