Aldo: País não pode sacrificar empresas da Lava Jato
Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo (PC do B), cita o caso da Alemanha, que "quando passou pelo nazismo e enforcou os carrascos nazistas, não fechou as empresas"; "Acho que no Brasil precisamos fazer essa diferença, punir os responsáveis pela corrupção no setor público e privado, mas as empresas precisam ser preservadas porque são detentoras de tecnologia e da memória da engenharia nacional, na inovação", disse
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247 - O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo (PC do B), defendeu nesta quinta-feira (21) que as empresas investigadas pela Operação Lava Jato não sejam punidas ou declaradas inidôneas.
"Espero que a operação Lava Jato colha o resultado que todos desejamos, que é o de punir exemplarmente os envolvidos com a corrupção nos setores privado e público. O País precisa disso, mas não pode sacrificar as empresas, pois elas ajudaram a construir a infraestrutura do País", disse.
Ele citou o caso da Alemanha: "Mesmo a Alemanha, quando passou pelo nazismo e enforcou os carrascos nazistas, não fechou as empresas, mesmo as que participaram do esforço de guerra, nem seus executivos foram processados nem as empresas foram fechadas ou tornadas inidôneas. Acho que no Brasil precisamos fazer essa diferença, punir os responsáveis pela corrupção no setor público e privado, mas as empresas precisam ser preservadas porque são detentoras de tecnologia e da memória da engenharia nacional, na inovação".
O ministro ressaltou que a Petrobras é uma das empresas mais inovadoras do País, que registra mais patentes, que mais investe em pesquisa, é referência em tecnologia no mundo na área de petróleo, principalmente em exploração em águas profundas.
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