AGU acha que não há problemas nas contas de Dilma

"Acho que não vai ter problema na aprovação das contas", disse o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, nesta quinta-feira; ele afirma ter "confiança que o trabalho de campanha foi mais cuidadoso, mais atento possível às questões legais"; contas estão nas mãos do ministro Gilmar Mendes

"Acho que não vai ter problema na aprovação das contas", disse o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, nesta quinta-feira; ele afirma ter "confiança que o trabalho de campanha foi mais cuidadoso, mais atento possível às questões legais"; contas estão nas mãos do ministro Gilmar Mendes
"Acho que não vai ter problema na aprovação das contas", disse o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, nesta quinta-feira; ele afirma ter "confiança que o trabalho de campanha foi mais cuidadoso, mais atento possível às questões legais"; contas estão nas mãos do ministro Gilmar Mendes (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, "acha" que não haverá problemas nas contas da presidente Dilma Rousseff, que estão sob análise do ministro Gilmar Mendes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ele disse ainda nesta quinta-feira 4 ter "confiança que o trabalho de campanha foi mais cuidadoso, mais atento possível às questões legais", mas que é preciso investigar. Adams se referia a uma possível relação com as investigações da Lava Jato.

"Eu acho que tem que se terminar a investigação, ver exatamente o que aconteceu, ver se há responsabilidade, se há dolo, inclusive. Mas, a princípio, eu tenho confiança que o trabalho de campanha foi mais cuidadoso, mais atento possível às questões legais [...] Acho que não vai ter problema na aprovação das contas", afirmou.

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"Eu acho que qualquer afirmação tenha que ser investigada. Agora, eu acredito que o trabalho na campanha eleitoral foi muito cuidadoso do ponto de vista legal para evitar qualquer tipo de contaminação e isso vai ser, evidentemente, apurado e analisado", acrescentou.

A imprensa divulgou ontem e hoje trecho do depoimento à Justiça em acordo de delação premiada do executivo Augusto Mendonça Neto, da Toyo Setal, alvo da Lava Jato, em que ele dizia que parte da propina paga ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque era feita por meio de doações legais ao PT.

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Houve, no entanto, uma manipulação na divulgação, como mostrou o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília. Mendonça Neto questionou o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, sobre como fazer doações ao partido, mas não mencionou, em nenhum momento, que as doações eram fruto de propina.

Segundo o depoimento do executivo, foram doados aproximadamente ao partido R$ 4 milhões entre 2008 e 2011 pela empresa a pedido de Duque. Investigado por participação no esquema de corrupção na Petrobras, o ex-diretor foi preso em novembro e solto nesta quarta-feira 3.

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