Agressora de yorkshire alega "stress"

Polcia Civil de Gois vai ouvir Camilla Corra, de 22 anos, na prxima semana; segundo delegado Carlos Dantas, a enfermeira disse que espancou o cachorro porque estava "estressada"; ela pode pegar at trs anos de cadeia; petio online pedindo pena mxima para Camilla j recolheu mais de 300 mil assinaturas

Agressora de yorkshire alega "stress"
Agressora de yorkshire alega "stress" (Foto: DIVULGAÇÃO)


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Diego Iraheta _247 - A jovem de 22 anos que espancou um yorkshire pode pegar três anos de prisão. Essa é a expectativa do delegado Carlos Firmino Dantas, titular do 1º Distrito Policial de Formosa, cidade goiana a 75 km de Brasília. Camilla Corrêa de Moura é investigada por cometer crime ambiental – a agressão que culminou com a morte do cachorro – e por expor a filha de dois anos a constrangimento. Afinal, a enfermeira casada com um médico de Formosa espancou o mascote na frente da pequena, conforme o vídeo compartilhado milhares de vezes desde quinta-feira, 15.

“O caso é grave”, avalia o delegado Carlos Firmino ao 247. “Entretanto, nós temos que nos apegar ao que diz a lei, e as penas são muito brandas”, diz, em referência à Lei 9.605/1998. De acordo com ele, a punição pode ser mais severa para Camilla não por causa da morte do animal, mas devido à exposição da filha dela às cenas que chocaram os brasileiros. Por isso, ela pode ser enquadrada no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Se depender dos indignados internautas, Camilla vai pegar mesmo a pena máxima – ainda que ela seja “branda”. Mais de 328 mil pessoas assinaram uma petição on-line exigindo prisão para a enfermeira. Tamanho buzz ganha contornos políticos, uma vez que a petição será enviada à Polícia Civil de Goiás. É uma forma de pressionar os investigadores e o próprio Ministério Público do estado a pedir punição rigorosa da agressora.

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Stress: o injustificável pretexto

A Polícia Civil de Goiás vai tomar depoimento de Camilla Corrêa na semana que vem. O delegado já ouviu advogados da agressora do yorkshire. “Ela disse que estava estressada, que estava com problemas de stress e que, por isso, fez aquilo”, informou o delegado ao 247. O argumento injustificável de stress certamente não alivia a revolta das sociedades protetoras de animais e de todos os novos inimigos da enfermeira.

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Na rede, um perfil atribuído à jovem já está sendo seguido por mais de 33 mil pessoas. A maioria ofende o avatar que seria de Camilla. “Eu já sofria de depressão e acabei fazendo isso num momento de estresse. Estou pior”, tuitou @CamilaCdemoura. Muita gente, no entanto, desconfia que esse é um fake profile (perfil falso), criado só para "trollar" o caso.

O inquérito foi aberto em 21 de novembro depois que uma vizinha denunciou o caso. Foi a mesma pessoa que gravou o vídeo postado no YouTube. Em entrevista ao 247, a presidente da Sociedade União Internacional Protetora dos Animais, Izabel Cristina Nascimento, já havia criticado a “conivência” da pessoa que fez a gravação. “Por que ela não deteve a mulher?”, questionou. Nos comentários do YouTube, outros internautas também reclamaram da falta de atitude da pessoa que gravou.

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“Eu acredito que ela não é conivente. Imagina você entrando na casa de uma pessoa para parar uma ameaça. Você pode ser processado por invasão de domicílio. Ela [a vizinha] fez o certo: procurar a polícia”, analisa o delegado Carlos Firmino Dantas. Segundo ele, Camilla não tem antecedentes criminais – o que pode também abrandar a pena dela.

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