Agressor revela como é falha a segurança de Dilma

Igor Gilly se diz orgulhoso por ter se infiltrado na comitiva da presidente Dilma nos EUA e ter xingado a presidente de "pilantra" e "vagabunda"; "Pegou o pessoal todo de surpresa. Todo mundo jurava que éramos da comitiva", relatou pelo Facebook; Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, classifica como "inaceitável" constatar que a presidente não tem esquema de segurança e defende que o rapaz deveria ter sido "retirado do local" e entregue "às autoridades norte-americanas, já que estava ameaçando uma chefe de Estado"; "A tranquilidade com que o agressor agiu revela, para espanto de todos, que ele poderia estar portando uma arma e teria tido todas as condições de tirar a vida da presidente da República"

Igor Gilly se diz orgulhoso por ter se infiltrado na comitiva da presidente Dilma nos EUA e ter xingado a presidente de "pilantra" e "vagabunda"; "Pegou o pessoal todo de surpresa. Todo mundo jurava que éramos da comitiva", relatou pelo Facebook; Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, classifica como "inaceitável" constatar que a presidente não tem esquema de segurança e defende que o rapaz deveria ter sido "retirado do local" e entregue "às autoridades norte-americanas, já que estava ameaçando uma chefe de Estado"; "A tranquilidade com que o agressor agiu revela, para espanto de todos, que ele poderia estar portando uma arma e teria tido todas as condições de tirar a vida da presidente da República"
Igor Gilly se diz orgulhoso por ter se infiltrado na comitiva da presidente Dilma nos EUA e ter xingado a presidente de "pilantra" e "vagabunda"; "Pegou o pessoal todo de surpresa. Todo mundo jurava que éramos da comitiva", relatou pelo Facebook; Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, classifica como "inaceitável" constatar que a presidente não tem esquema de segurança e defende que o rapaz deveria ter sido "retirado do local" e entregue "às autoridades norte-americanas, já que estava ameaçando uma chefe de Estado"; "A tranquilidade com que o agressor agiu revela, para espanto de todos, que ele poderia estar portando uma arma e teria tido todas as condições de tirar a vida da presidente da República" (Foto: Leonardo Lucena)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O jovem Igor Gilly se diz orgulhoso por ter se infiltrado na comitiva da presidente Dilma Rousseff nos Estados Unidos e ter xingado a presidente de "pilantra" e "vagabunda", na última quarta-feira (1). O jovem estava acompanhado de dois amigos, Maria Rita e Lucas, conforme seu relato, feito em detalhes por meio de sua conta no Facebook e em um vídeo produzido por ele.

Seguranças da presidente Dilma teriam acreditado que Igor e seus amigos fizessem parte da comitiva. Os xingamentos aconteceram durante passagem de Dilma pela Universidade de Stanford.

"Ela [Dilma] chegou, entrou na portinha, eu estava lá sentado com o Lucas do lado. Quando o segurança viu a gente pegando o celular e a câmera, já começou a desconfiar. Só que já era tarde demais. Ela entrou e a gente começou a falar, falar, falar. Aí é que está, pegou o pessoal todo de surpresa. Todo mundo jurava que éramos da comitiva. Do nada a gente 'sua pilantra, vagabunda', o pessoal ficou espantado. Um guarda pegou o Lucas. Eu segui atrás dela xingando", contou.

continua após o anúncio

Segundo Igor, a atitude "foi só o começo" e ele pretende "continuar a luta como um bom patriota faz".

Veja o vídeo: 

continua após o anúncio

O jornalista Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, criticou a impunidade ao jovem e destacou como "inaceitável" a falha segurança de Dilma, que poderia ter sido morta. "A tranquilidade com que o agressor agiu revela, para espanto de todos, que ele poderia estar portando uma arma e teria tido todas as condições de tirar a vida da presidente da República", escreve ele.

continua após o anúncio

Leia seu texto na íntegra: 

Os últimos atos dessa ópera bufa, desse filme de horror que é a ascensão do fascismo que desmorona sobre a nação dia após dia, com virulência crescente e cada vez mais “criativa”, têm ao menos um mérito: revelar que, do jeito que está, não pode continuar.

continua após o anúncio

Se você, leitor, achou que o suprassumo de bestialidade foram os adesivos pornográficos agredindo, de forma psicótica e degenerada, não a primeira mandatária da nação, mas todas as mães, esposas, irmãs e filhas deste país, os fatos trataram de mostrar que o fundo do poço não foi atingido.

No hotel em que Dilma Rousseff se hospedou nos Estados Unidos, durante encontro com o presidente Barack Obama, um dos seguidores psicóticos de Jair Bolsonaro e de outros como ele conseguiu se Infiltrar, facilmente, na comitiva da presidente.

continua após o anúncio

O tal Igor Gilly Teles interceptou Dilma e sua comitiva e passou a insultar a presidente e seu grupo, enquanto se dirigiam a algum compromisso em solo norte-americano: “ladra, assassina, terrorista e comunista de merda”.

Discordo de quem pregou agressão da comitiva ao moleque endinheirado que, obviamente, quis aparecer. Bastaria tê-lo retirado do local, entregando-o às autoridades norte-americanas, já que estava ameaçando uma chefe de Estado.

continua após o anúncio

A questão, porém, não é essa. Para os que fazem adesivos pornográficos e insultam de forma descabida a mulher que preside a República, existe a Justiça. Basta processar. E processar é preciso, porque esse tipo de comportamento, contra qualquer pessoa, afronta a lei.

O que é inaceitável, no que aconteceu, é constatar que a presidente da República Federativa do Brasil não tem esquema de segurança.

continua após o anúncio

Aliás, a falha da segurança de Dilma é pior por ter ocorrido nos Estados Unidos do que teria sido no Brasil, pois estando em solo estrangeiro, sobretudo em um país famoso por sofrer atentados terroristas, sua segurança deveria ser ainda mais reforçada, pois a imprevisibilidade do que pode ocorrer é maior.

Como cidadão, declaro-me assustado com a inépcia da segurança da governante do meu país. Dilma Rousseff estava nos Estados Unidos representando 200 milhões de Brasileiros. Portanto, repito: como Cidadão, sinto-me inseguro ao ver que a responsável pelos destinos de meu país passou por tal situação de ameaça.

A tranquilidade com que o agressor agiu revela, para espanto de todos, que ele poderia estar portando uma arma e teria tido todas as condições de tirar a vida da presidente da República. O relato de como o meliante agiu, feito por ele mesmo, com orgulho, em entrevista à imprensa, mostra a irresponsabilidade da segurança da presidente:

Fui de andar em andar no hotel procurando ela. Como eu fiz: eu ia no primeiro andar e colocava o ouvido de porta em porta para ver se eu ouvia a voz dela. E nisso eu acabava ouvindo vozes do pessoal da comitiva dela, falando em português, eu procurando a voz dela. Fui de porta em porta, andar por andar. Imagina, o hotel mais luxuoso de São Francisco é imenso, parece um castelo, e eu fui de porta em porta, todos os quartos, demorei uma hora e meia pelo menos tentando ouvir a voz da Dilma

Quanto tempo irá demorar para que outro psicopata decida que já que “todos” odeiam Dilma cumpre-lhe aproximar-se dela e meter-lhe um tiro na cabeça?

A escalada de ódio não para. A cada dia, surge uma agressão pior do que a outra. Nesse processo, quando o abuso mais impensável for cometido, só restará o abuso final, o recurso à violência física, já que nenhum abuso moral parece ser suficiente para esses psicopatas.

Se o Brasil fosse um país civilizado deveria ser aberta uma investigação sobre a falha de segurança que expôs, de forma inaceitável, aquela que o Brasil, democraticamente, elegeu para governá-lo. E os responsáveis deveriam ser exemplarmente punidos.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247