Aécio: "não dá para dizer que Dilma não sabia de nada"
Candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou neste domingo (7), durante encontro com evangélicos em São Gonçalo (RJ), no Rio de Janeiro, que não dá para dizer que a presidente Dilma Rousseff não sabia de suposto esquema de pagamento de propina envolvendo diretores da Petrobras; "Esse é o resultado mais perverso daquela que, para mim, é a pior das marcas do governo do PT, o aparelhamento do Estado Brasileiro. O PT, para se manter no poder, esqueceu aquilo que pregava e até as boas intenções que provavelmente já teve em algum momento", disse
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247 - O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou neste domingo (7), durante encontro com evangélicos em São Gonçalo (RJ), no Rio de Janeiro, que não dá para dizer que a presidente Dilma Rousseff não sabia de suposto esquema de pagamento de propina envolvendo diretores da Petrobras.
"Não dá pra dizer que não sabia de nada. Esse é o resultado mais perverso daquela que, para mim, é a pior das marcas do governo do PT, o aparelhamento do Estado Brasileiro. O PT, para se manter no poder, esqueceu aquilo que pregava e até as boas intenções que provavelmente já teve em algum momento", disse.
Durante o ato, Aécio voltou a chamar o caso, como havia dito neste sábado (2), de "Mensalão 2", e afirmou que as empresas públicas se submeteram ao projeto político do PT.
"O que estamos assistindo a partir dessas denúncias, e aguardamos que outras informações possam vir, mas essas denúncias mostram que o Mensalão não acabou, ou pelo menos se criou o Mensalão 2 durante todo esse período de governo do PT. As empresas públicas se submeteram a um projeto de poder", disse o candidato.
Aécio Neves afirmou em entrevista ver com "cautela" as denúncias e defendeu a apuração das informações de Paulo Roberto Costa. O candidato do PSDB sugeriu também que o ex-diretor da Petrobras volte a prestar depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instalada no Congresso Nacional e diga "de forma muito clara" como funcionava o suposto esquema.
"Não condeno previamente ninguém, mas que existia, segundo o diretor mais importante da empresa [Petrobras], uma organização criminosa funcionando dentro dela durante todo esse período de governo, isso parece que é, segundo a Polícia Federal, um fato inquestionável. E é uma empresa que teve sempre atenção muito próxima da presidente da República", destacou..
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