Advogados de Nem vão continuar presos

Justia nega liberdade provisria aos profissionais que faziam escolta ao traficante na sua tentativa de fuga

Advogados de Nem vão continuar presos
Advogados de Nem vão continuar presos (Foto: DIVULGAÇÃO)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Fernando Porfírio_247 - Os dois advogados de Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que faziam a escolta do traficante na sua tentativa frustrada de fuga da favela da Rocinha, vão continuar presos. A decisão liminar é do desembargador José Muiños Piñeiro Filho, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, que negou pedido de liberdade provisória a favor dos advogados.

O advogados Luiz Carlos Cavalcanti Azenha Cruz e Demóstenes Armando Dantas foram presos em flagrante, em novembro, quando tentavam fugir com o traficante escondido na mala de um Corolla.

A defesa dos advogados impetrou o Habeas Corpus contra decisão do juiz da 39ª Vara Criminal da Comarca da cidade do Rio de Janeiro. De acordo com a defesa, seus clientes estariam sofrendo constrangimento ilegal, porque foram presos em flagrante e tiveram seus pedidos de liberdade provisória indeferidos com fundamento na gravidade abstrata do delito e no clamor público, motivos “não idôneos para sustentar a manutenção da cautelar”.

continua após o anúncio

Segundo o desembargador Muiños Pineiro, a decisão que indeferiu o pedido de liberdade provisória está correta, pois teve por base a ordem pública. O magistrado lembra que a prisão se deu na sequência dos preparativos da ocupação da Rocinha pelo Poder Público estadual.

O fato, de acordo com o desembargador, causou bastante apreensão não só na comunidade, como em toda a sociedade, em função das medidas tomadas com antecedência, como revistas e interdições em vias públicas, e também pela possibilidade de reação dos criminosos da área, em particular, traficantes de entorpecentes.

continua após o anúncio

“Os fatos imputados aos pacientes, somados ao próprio crime de corrupção divulgado amplamente, causaram grande perplexidade e inconformismo social, sendo correto afirmar que haverá imensa intranquilidade e também frustração da sociedade caso os pacientes se livrem soltos, ao menos no início da persecução judicial, razão pela qual entende esta Relatoria que a prisão preventiva se afigurou e ainda se afigura necessária, e se fez bem fundamentada”, afirmou o desembargador.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247