Advogados da Cachoeira argumentam que presídio federal dificulta defesa

Dora Cavalcanti e Mrcio Thomaz Bastos querem que o empresrio, hoje preso em Mossor, no Rio Grande do Norte, seja transferido para mais perto da famlia, em Gois, ou de seus escritrios, em So Paulo

Advogados da Cachoeira argumentam que presídio federal dificulta defesa
Advogados da Cachoeira argumentam que presídio federal dificulta defesa (Foto: Antônio Cruz/Abr)


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247 – A defesa do empresário Carlos Augusto Ramos pediu à Justiça a transferência de seu cliente. Segundo Dora Cavalcanti, as normas de segurança estabelecidas no presídio federal atrapalham o trabalho da defesa. Ela não poderia entrar com anotações no local. Os advogados, entre eles o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, querem que Cachoeira seja transferido para alguma penitenciária que fique mais próxima da família, que vive em Goiás, ou de seus escritórios, sediados em São Paulo.

Leia na matéria do Estadão:

Os advogados do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de jogos ilegais, pediram à Justiça sua remoção do presídio federal localizado em Mossoró, no Rio Grande do Norte. A defesa argumenta que Carlinhos Cachoeira não deveria ser submetido aos rigores do sistema prisional federal, com diversas restrições que não são aplicadas em outros presídios.

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No pedido, a defesa não pede a transferência para alguma penitenciária específica. Pede apenas que Cachoeira seja transferido para alguma penitenciária que fique mais próxima da família, que vive em Goiás, e dos advogados, sediados em São Paulo.

Dora Cavalcanti, uma das advogadas que defende Carlinhos Cachoeira, argumenta que as normas de segurança estabelecidas no presídio federal atrapalham o trabalho da defesa. "Não podemos entrar com nenhuma anotação. Mesmo se tivéssemos uma memória de elefante teríamos dificuldade para discutir com nosso cliente partes do processo", diz. Além de Dora Cavalcanti, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos faz a defesa do empresário suspeito de chefiar a chamada "máfia dos caça-níqueis".

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Ela afirma que é a primeira vez que Carlinhos Cachoeira é preso e argumenta que seu cliente não tem se comportado mal ou tentado cometer alguma irregularidade dentro do presídio, como contrabandear um celular para dentro da carceragem.

Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro. Sua transferência para a penitenciária de segurança máxima de Mossoró foi pedida pelo Ministério Público e deferida pela Justiça Federal em Goiás. O pedido de transferência, protocolado na terça-feira, foi encaminhado para parecer do MP e deverá ser decidido apenas na próxima semana. Pelo menos até lá, Carinhos Cachoeira continuará submetido ao rigor do sistema federal.

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Os advogados de Cachoeira pediram um habeas corpus no final de março. A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou, por unanimidade, o pedido de liberdade. Os desembargadores julgaram que era preciso manter Cachoeira preso para garantir a manutenção da ordem pública.

De acordo com informações do Ministério da Justiça, o Sistema Penitenciário Federal tem rotinas rígidas de controle de acesso, trânsito e permanência de pessoas nos presídios. Pelas regras, é permitida uma visita por semana com duração de três horas. A visita íntima é quinzenal, com duração de uma hora. Durante a maior parte do dia, o preso fica em cela individual.

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