Adams: não há subordinação no Supremo

Advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams discorda do ministro Gilmar Mendes e diz que, a despeito da Corte, hoje, ser composta majoritariamente por ministros indicados pelos governos do PT, os integrantes do Supremo exercem a função com "total respeito e responsabilidade": "Não há ninguém na sociedade brasileira hoje que ache que eles são subordinados à Presidência da República"

Advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams discorda do ministro Gilmar Mendes e diz que, a despeito da Corte, hoje, ser composta majoritariamente por ministros indicados pelos governos do PT, os integrantes do Supremo exercem a função com "total respeito e responsabilidade": "Não há ninguém na sociedade brasileira hoje que ache que eles são subordinados à Presidência da República"
Advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams discorda do ministro Gilmar Mendes e diz que, a despeito da Corte, hoje, ser composta majoritariamente por ministros indicados pelos governos do PT, os integrantes do Supremo exercem a função com "total respeito e responsabilidade": "Não há ninguém na sociedade brasileira hoje que ache que eles são subordinados à Presidência da República" (Foto: Roberta Namour)


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247 – O advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, se disse em desacordo com a declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e afirmou que não há subordinação na Corte.

Segundo ele, a despeito da Corte, hoje, ser composta majoritariamente por ministros indicados pelos governos do PT, os integrantes do Supremo exercem a função com "total respeito e responsabilidade": "Não há ninguém na sociedade brasileira hoje que ache que eles são subordinados à Presidência da República".

Em entrevista recente, Gilmar disse temer que, ‘a exemplo da Venezuela’, o Supremo Tribunal perca o papel de contrapeso institucional e passe a "cumprir e chancelar" vontades do Executivo, com a possibilidade de governos do PT nomearem 10 de seus 11 membros a partir de 2016: "Não tenho bola de cristal, é importante que [o STF] não se converta numa corte bolivariana. Isto tem de ser avisado e denunciado".

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