Adams irá contestar recompensa a Youssef

Ministério Público Federal nega que o doleiro preso Alberto Youssef terá direito a recompensa em dinheiro no caso da Lava Jato, mas sinaliza que ele poderá ser beneficiado com abatimento da multa imposta; para Janio de Freitas, alegação é uma redundância: "os valores de multa devida pelo delator premiado serão propriedade da União, e qualquer parte que lhes seja retirada para pagamento a Youssef, ou a outros, consistirá em remuneração com dinheiro da União"; "O MP não pode dispor de recursos da União nem da Petrobras", sentencia ministro Luís Adams, da Advocacia-Geral da União; benefício a Paulo Roberto Costa também será questionado; para o jornalista PML, diretor do 247 em Brasília, o acordo feito pelo juiz Sergio Moro põe a Lava Jato sob suspeita

Ministério Público Federal nega que o doleiro preso Alberto Youssef terá direito a recompensa em dinheiro no caso da Lava Jato, mas sinaliza que ele poderá ser beneficiado com abatimento da multa imposta; para Janio de Freitas, alegação é uma redundância: "os valores de multa devida pelo delator premiado serão propriedade da União, e qualquer parte que lhes seja retirada para pagamento a Youssef, ou a outros, consistirá em remuneração com dinheiro da União"; "O MP não pode dispor de recursos da União nem da Petrobras", sentencia ministro Luís Adams, da Advocacia-Geral da União; benefício a Paulo Roberto Costa também será questionado; para o jornalista PML, diretor do 247 em Brasília, o acordo feito pelo juiz Sergio Moro põe a Lava Jato sob suspeita
Ministério Público Federal nega que o doleiro preso Alberto Youssef terá direito a recompensa em dinheiro no caso da Lava Jato, mas sinaliza que ele poderá ser beneficiado com abatimento da multa imposta; para Janio de Freitas, alegação é uma redundância: "os valores de multa devida pelo delator premiado serão propriedade da União, e qualquer parte que lhes seja retirada para pagamento a Youssef, ou a outros, consistirá em remuneração com dinheiro da União"; "O MP não pode dispor de recursos da União nem da Petrobras", sentencia ministro Luís Adams, da Advocacia-Geral da União; benefício a Paulo Roberto Costa também será questionado; para o jornalista PML, diretor do 247 em Brasília, o acordo feito pelo juiz Sergio Moro põe a Lava Jato sob suspeita (Foto: Roberta Namour)


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247 – O ministro Luís Adams, da Advocacia-Geral da União, promete questionar qualquer acerto financeiro feito com Alberto Youssef ou Paulo Roberto Costa na operação Lava Jato.

Segundo o colunista Ilimar Franco, ele vai pedir ao Supremo Tribunal Federal acesso aos acordos de delação premiada ao Ministério Público: “O MP não pode dispor de recursos da União nem da Petrobras”, sentencia. A União ira atrás dos réus para ressarcir as perdas da estatal.

O Ministério Público Federal informou que o doleiro preso não terá direito a nenhum tipo de recompensa no caso de recuperação dos recursos desviados no esquema de desvio de verbas e corrupção no âmbito da Petrobras. No entanto, diz que ele poderá ser beneficiado com abatimento da multa imposta.

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Para o colunista Janio de Freitas, a alegação é apenas um outro modo de dizer a mesma coisa: os valores de multa devida pelo delator premiado serão propriedade da União, e qualquer parte que lhes seja retirada para pagamento a Youssef, ou a outros, consistirá em remuneração com dinheiro da União. “Procuradores e juízes que negociam delações podem ceder direitos financeiros da União e da Petrobras?”, contesta ele.

Segundo o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, o acordo feito entre o juiz Sergio Moro e Youssef põe a Lava Jato sob suspeita. "Taxa de sucesso que pode chegar a R$ 20 milhões a delator da Lava Jato só reforça convicção de que Sérgio Moro quer condenações a qualquer preço", diz (leia aqui).

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