Ação da ONS evitou 'desastre maior', diz diretor da Aneel
Impactos do apagão desta segunda-feira poderiam ter sido ainda maiores se não houvesse uma rápida atuação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), disse nesta terça-feira 20 o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Reive Barros; segundo ele, o corte de carga é feito para que as usinas não entrem em colapso
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247 – A do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que determinou ontem que distribuidoras cortassem carga de energia, o que causou um apagão em dez estados e no Distrito Federal, ajudou a prevenir que houvesse um colapso, afirmou nesta terça-feira o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Reive Barros.
Ele explica que o corte de energia determinado às distribuidoras foi feito de forma preventiva, por meio de um processo manual, quando observado um recorde de consumo. O corte, disse ele, foi feito de forma preventiva, por meio de um processo manual. "O processo automático seria em um estágio um pouco maior", afirmou.
O corte de carga, prosseguiu Barros, é feito para que as usinas não entrem em colapso. "Quando a capacidade de produção é inferior ao consumo, você tem problema de baixa de frequência, o que pode gerar colapso nas usinas", detalhou. "Uma coisa é você desligar com controle, outra coisa é você perder o controle e perder todas as usinas. Nesse cenário, o desastre seria maior".
Ele reconheceu que o País vive um momento de queda nos reservatórios das hidrelétricas e elevado consumo, devido às altas temperaturas no verão, e admitiu que as linhas de transmissão estão operando no limite de capacidade devido à transferência de grandes blocos de energia de uma região para outra.
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