Abin diz que não vigia movimentos sindicais
Presidência da República reiterou, por meio de nota, que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) "não faz operações para vigiar movimentos sindicais ou sindicalistas" em portos, como tem sido noticiado; de acordo com a nota, documento publicado pelo Estadão "mostra o procedimento normal de uma inteligência de Estado"
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Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Presidência da República reiterou hoje (9), por meio de nota, que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) "não faz operações para vigiar movimentos sindicais ou sindicalistas" conforme tem sido noticiado pela imprensa.
Na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo, reportagem informa que documento sigiloso obtido pelo veículo "confirma que o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência [GSI] mobilizou a Agência Brasileira de Inteligência [Abin] para monitorar portuários e sindicatos contrários à Medida Provisória 595, conhecida como MP [Medida Provisória] dos Portos".
Segundo a nota divulgada pela Presidência, "o documento apresentado na reportagem é de rotina, circular que foi enviado, simultaneamente, para superintendências da Abin sediadas em 15 estados da Federação e mostra o procedimento normal de uma inteligência de Estado".
Ainda segundo a declaração oficial, os governadores têm conhecimento da atuação da instituição em seus estados e "não há, no documento, referência à montagem de qualquer operação no Porto de Suape, em outros portos, fato que corrobora a resposta anterior do GSI".
Edição: Fábio Massalli
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