33 anos depois, dois novos mandantes da bomba do Riocentro

Pela primeira vez, generais reformados Nilton Cerqueira e Edson Sá Rocha são denunciados por envolvimento direto no atentado do Riocentro, em abril de 1981; promotores do grupo Justiça de Transições concluem investigação de 38 volumes e 36 horas de gravações sobre a bomba que estourou no colo de agente do SNI, mas era endereçada contra 20 mil pessoas que participavam de show de 1º de Maio, na véspera; estrutura do Doi e do Dops foram mobilizadas; justiça ainda que tardia?

Pela primeira vez, generais reformados Nilton Cerqueira e Edson Sá Rocha são denunciados por envolvimento direto no atentado do Riocentro, em abril de 1981; promotores do grupo Justiça de Transições concluem investigação de 38 volumes e 36 horas de gravações sobre a bomba que estourou no colo de agente do SNI, mas era endereçada contra 20 mil pessoas que participavam de show de 1º de Maio, na véspera; estrutura do Doi e do Dops foram mobilizadas; justiça ainda que tardia?
Pela primeira vez, generais reformados Nilton Cerqueira e Edson Sá Rocha são denunciados por envolvimento direto no atentado do Riocentro, em abril de 1981; promotores do grupo Justiça de Transições concluem investigação de 38 volumes e 36 horas de gravações sobre a bomba que estourou no colo de agente do SNI, mas era endereçada contra 20 mil pessoas que participavam de show de 1º de Maio, na véspera; estrutura do Doi e do Dops foram mobilizadas; justiça ainda que tardia? (Foto: Ana Pupulin)


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247 - Trinta e três anos depois do atentado do Riocentro, novos nomes aparecem como envolvidos no mando da operação que visava desestabilizar o processo de abertura democrática e instalar o caos político no País. Procuradores do grupo Justiça de Transição concluíram ao cabo de uma investigação com 38 volumes de documentos e 36 horas de gravações de depoimentos que os generais reformados Nilton Cerqueira, então comandante da Polícia Militar do Rio, e Edson Sá Rocha, que era chefe da Seção de Operações do

Destacamento de Operações de Informações (DOI), estiveram diretamente ligados à determinação de explosão de uma bomba em evento que reunia 20 mil pessoas em torno de um show em homenagem ao 1º de Maio, na véspera. Também aparecem na lista de denunciados o ex-delegado Cláudio Antônio Guerra, do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), e o major reformado Divany Carvalho Barros, que pertencia ao 1º Exército (DOI-1) Ele assumiu durante as investigações que foi ao estacionamento do Riccentro, onde a bomba explodiu no colo de capitão Wilson Dias Machado, dentro de um auomóvel Puma. A bomba seria colocada no show por ele e o sargento Guilherme Pereira do Rosário.

De acordo com a denúncia, o grupo agia em duas frentes: planejamento e operacional. Todos são acusados de tentativa de homicídio doloso, explosão, transporte de explosivos, formação de quadrilha, favorecimento pessoal e fraude processual. Passados 33 anos do atentado, os procuradores alegam que o crime é imprescritível porque foi praticado contra o País.

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Além disso, não estariam cobertos pela Lei de Anistia, válida de 1961 a 1979.

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