Zé de Abreu e Quaquá: um passo para trás!
Proponho que, tanto Zé quanto Quaquá, deem dois passos para frente
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A Lei Rouanet, oficialmente Lei Federal de Incentivo à Cultura é a denominação dada a Lei nº 8.313 do dia 23 de dezembro de 1991. É o principal mecanismo de fomento à cultura no Brasil, porém não é o único; existe a Lei do Audiovisual e a Lei Aldir Blanc.
A lei se baseia no mecanismo de incentivo fiscal, ou seja, uma empresa que patrocina um projeto pode deduzir o investimento do imposto de renda. Os autores (que podem ser pessoas físicas ou empresas) submetem seus projetos à Secretaria Especial da Cultura e passam por avaliação do órgão.
A Lei é usada por parte da direita e extrema direita ideológica para atacar artistas que se identificam com a esquerda, e que se beneficiam da Lei para realizarem seus projetos.
Sem conhecimento sobre os trâmites legais, os extremistas dizem que os artistas “mamam nas tetas gordas da Lei Rouanet”, sustentam que a classe artística enriqueceu durante os governos petistas.
O ator José de Abreu tem sido presença permanente no tópico de tendências do Twitter durante a semana. Combativo e combatido, Zé de Abreu se coloca como algoz de Bolsonaro criticando suas trapalhadas e desgoverno.
Na minha opinião, Zé de Abreu foi infeliz ao publicar vídeo em que manda Bolsonaro enfiar a lei Rouanet no C*, dando a entender de que não precisa mais dela.
Por mim, o órgão excretor do presidente pode virar um túnel, porém faltou sensibilidade ao ator que, meio que desmereceu, os artistas que não possuem sua condição financeira.
Outro deslize, foi a declaração do vice-presidente do PT, Washington Quaquá, de que a Presidenta Dilma Rousseff não tem mais relevância eleitoral.
O Setorial de Mulheres do PT entendeu a declaração como misógina, recebendo do petista a resposta de que elas precisam estar nas favelas, nas comunidades, organizando as mulheres que precisam de salário, de emprego, de creche.
Essa discussão rendeu mais do que o necessário e quase custou a Quaquá o codinome de Marreco de Maricá. Tenho a certeza de que o ex-prefeito não quis desmerecer a Presidenta Dilma.
Conheci Quaquá correndo de um enxame de abelhas no carnaval em Maricá, quando ele era um jovem idealista que lutava contra o monopólio de uma empresa de ônibus.
Proponho que, tanto Zé quanto Quaquá, deem dois passos para frente.
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