Weintraub tem que ser repatriado para responder por seus atos na Justiça
"De duas, uma: ou ele volta com o rabo entre as pernas ou periga entrar no rol dos procurados pela Interpol, tal como a mulher do Queiroz", escreve o jornalista Alex Solnik sobre o ex-ministro da Educação
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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia
Se o sr. Weintraub pensava que podia fazer todo o mal que fez ao Brasil durante sua passagem pelo ministério da Educação e sair como quem não fez nada errado, na calada da noite, sem prestar contas aos brasileiros que pagaram seus salários nem à Justiça na qual responde a dois processos, está redondamente enganado.
O que fez para deixar o país foi vergonhoso. Todos viram que não foi uma viagem, e sim uma fuga. Todos viram que ele usou passagem e passaporte diplomático fingindo que ainda era ministro, mas não era mais.
Tudo isso por que? Porque ao perder as prerrogativas de ministro temia ficar exposto às leis nacionais, como todos nós. Por isso deu o fora. Escafedeu-se.
Além disso, como os brasileiros estão proibidos de entrar em território norte-americano ele só poderia ter entrado com status de ministro.
Com isso ele conseguiu abrir mais um inquérito contra si, o de improbidade administrativa.
Ocupar um cargo relevante numa instituição como o Banco Mundial não combina com quem sai do seu país foragido. Para o Banco Mundial tanto faz, o estrago é na imagem do Brasil. Se é que é possível ficar pior do que está.
Posso imaginar o diálogo entre diretores do banco, se essa desgraça acontecer:
“Quem é o nosso novo colega”?
“Um sujeito que fugiu do Brasil para não prestar contas à Justiça”.
O STF já está pedindo sua volta ao Brasil, de onde, aliás, não deveria ter saído, pois a qualquer momento pode ter de depor tanto no inquérito das fake-news e ofensas a ministros do STF quanto no de racismo por debochar do modo de falar dos chineses.
O melhor para ele seria retornar voluntariamente em vez de “debaixo de vara”, como poderá acontecer, porque o STF está porrr aqui com ele.
Mas ele já deu provas de que não costuma fazer a coisa certa.
De duas, uma: ou ele volta com o rabo entre as pernas ou periga entrar no rol dos procurados pela Interpol, tal como a mulher do Queiroz.
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