Voto útil pela democracia
Derrotar Bolsonaro no primeiro turno será uma oportunidade de dar o fôlego necessário que nossa democracia precisa
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Neste domingo, 22 de outubro, milhares de brasileiras e brasileiros vão às urnas para eleger deputados, senadores, governadores e o presidente da República para o próximo mandato. Título na mão, consciência de classe no coração, é hora de votar! Mas essa não é uma eleição igual as anteriores. Não votaremos apenas para eleger projetos políticos. Essa é a eleição das nossas vidas!
Nossa democracia, conquistada a duras penas, corre perigo. O ódio e a violência tomaram conta do país. Milhares de cidadãos passam fome e a carestia afeta os mais pobres. Pais e mães de famílias estão desempregados ou submetidos a empregos precários, sem direitos. O Brasil desvalorizado internacionalmente. Minorias excluídas das políticas públicas. Segregação. Intolerância. Ódio e mais ódio. Não aguentamos mais!
Já ficou claro que Lula é o único candidato capaz de derrotar o perigo que representa a reeleição de Bolsonaro. Mas não podemos estender para um eventual segundo turno. É preciso dar um basta em tudo isso logo no primeiro turno. E o caminho para que isso acabe em 2 de outubro é por meio do voto útil ─ quando o eleitor vota em um candidato que não é necessariamente a sua primeira opção, mas é o único com chances reais de vitória, com o objetivo de terminar logo o processo eleitoral.
É hora de convencermos nossos amigos e parentes que são contra tudo de ruim que Bolsonaro representa, mas que cogitam votar em outro candidato que não seja Lula, a virar o voto. Sabemos que o voto é uma escolha individual e deve ser respeitada, mas, na eleição de nossas vidas, votar em outro político, sem a menor chance de vencer, é desperdiçar voto. E sabemos muito bem que cada voto conta.
Derrotar Bolsonaro no primeiro turno será uma oportunidade de dar o fôlego necessário que nossa democracia precisa. Será o grito mais democrático dado pelo povo brasileiro contra as investidas antidemocráticas do capitão. A mera possibilidade de ter um segundo turno dá a Bolsonaro munição para fortalecer o discurso de manipulação das pesquisas ─ tudo o que ele precisa para inflar ainda mais os ânimos dos seus apoiadores.
Além do mais, a derrota no primeiro turno, enfraqueceria a falácia de fraude nas urnas eletrônicas, uma vez que, ao colocar em dúvida o processo eleitoral, Bolsonaro estaria invalidando o pleito responsável por eleger deputados, senadores e governadores ─ que não teriam o menor interesse em apoiar um possível golpe.
E as pesquisas mostram que isso é possível, sim, uma vitória no dia 2 de outubro. Dos eleitores de Ciro Gomes (PDT), 48 % afirmam que podem mudar de voto. Já do eleitorado de Simone Tebet (MDB), o percentual é de 45%. Isso, sem contar os votos brancos e nulos. Então, há chances reais de encerrarmos esse triste capítulo da nossa história neste próximo domingo.
Sei que estamos nas ruas muito antes do início da campanha e é natural que muitos companheiros da nossa militância estejam cansados. Mas é a eleição das nossas vidas. A menor trégua neste momento pode significar mais quatro anos de retrocessos em tudo o que já conquistamos. E o Brasil não aguenta mais um só dia sob o comando de Bolsonaro.
Sigamos firmes, certos de que nossa vitória está muito próxima.
Um Brasil feliz de novo ressurgirá em 2 de outubro!
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