Vive Charlie Hebdo, Vive La France
Wolinski e cia vão voltar... seja nos traços de fãs fiéis, seja na história estampada nos jornais...

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Arte ou vida? Vida ou fanatismo? Crença na intolerância ou no ódio? Lápis, papel, cores, imagens, cartoons, morte!
Caminhos inimagináveis colorem de vermelho sangue o destino daqueles que só faziam sorrir. Chorar o leite derramado depois que a vaca foi pro brejo. Onde? Na cidade Luz? Sim, no lugar símbolo do romance. Democrático? Era... lugar onde ninguém imaginava morrer fazendo pessoas sorrirem. Por último riram da desgraça dos 12 homens cruelmente abatidos pela incompreensão humana. Humanos? Nunca! Animais embrutecidos por distorções religiosas.
Não julguem todos... porque nem todos os muçulmanos são desumanos. Mas aqueles dois foram. E num piscar de olhos escreveram o final horrendo de homens trabalhadores. Lápis, papel, cores, imagens, cartoons, morte!
Má sorte! Péssima morte! E existe boa morte? Não nada mais é belo do que a vida... a vida na França.
Paris se partiu, as luzes se apagaram... e a torre sumiu por alguns minutos. Talvez os mesmos minutos que fizeram os franceses sumirem, algumas 12 vezes.
Desenharam a morte à bala, bala que feriu o mundo inteiro e que jamais serão esquecidas.
Não, Não calaram Charlie Hebdo. E nem vão calar todos os que lutam por liberdade de expressão. Que pressão!
Wolinski e cia vão voltar... seja nos traços de fãs fiéis, seja na história estampada nos jornais...
E continuarão a nos fazer sorrir. Ontem, hoje e sempre. O corpo físico morre, perece, apodrece. Mas a alma, os traços, a sensibilidade, a arte são eternos.
Estaremos nas mesas, pranchetas, tablets, computadores ou no velho guardanapo fino de bar... a desenhar a continuidade da história desses 12 mortos. Alguém duvida disso?
Não! A partir de agora um risco quer dizer à Vida. E vamos perpetuá-la, em traços retos ou tortos, pretos ou vermelhos... temos todas as cores do mundo.
Vive Charlie Hebdo, Vive la France!
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