Viva a Venezuela livre
Presto mais uma vez minha solidariedade ao corajoso povo venezuelano e ao Chavismo. No Brasil devemos aprender com as eleições de lá: quando o povo realmente quer conquistar sua liberdade e seus direitos ninguém consegue impedir que isso finalmente aconteça
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Quando abre a boca para falar da Venezuela a grande mídia golpista brasileira usa sempre o mesmo tom. Maduro é um ditador; a Constituinte não tem representatividade; e as eleições de ontem para governo das províncias seriam fraudadas ou não aceitas se a oposição vencesse.
No entanto, esse 15 de outubro de 2017, nos traz uma lição importante: enviados especiais de imprensa golpista e institutos de pesquisa não ganham eleições. Quem vence eleição é o voto popular. E no caso da Venezuela por um povo consciente e bravo, uma vez que lá, ir ou não votar, é decisão de cada um: o voto é facultativo.
Se por vontade própria 61,4% da população venezuelana saiu de casa, num domingo, para escolher seus governadores de províncias e das 21 em todo o país, o chavismo venceu em 17 delas, isso prova que Maduro tem apoio de seus compatriotas no caminho da resistência contra o imperialismo, o sistema financeiro e as elites locais.
Fiquei ontem até tarde da noite esperando notícias da imprensa brasileira sobre o resultado das eleições na Venezuela. Não se dignaram a informar. Se a oposição tivesse mais votos dariam manchetes garrafais em todos os jornais dizendo que o chavismo havia sido derrotado.
Por que os enviados especiais de jornais brasileiros chamam Maduro de ditador senão por obedecerem à direção editorial de seus chefes golpistas?
Maduro foi eleito pelo voto direto da maioria da população, depois promoveu a eleição de uma Constituinte livre e soberana - boicotada, sim, por decisão única da oposição – e a seguir realizou eleições para governos regionais com a participação de todos, inclusive da oposição.
O povo venezuelano mostra que sabe o que quer. Mesmo depois de tudo que foi feito pelos EUA e aliados para tentar sufocar a economia da Venezuela, trabalhando com o desabastecimento do país, infiltrando milícias armadas para tumultuar e matar pessoas nas manifestações populares e potencializando a fuga de venezuelanos para o Brasil e outros países.
Espero que as Forças Armadas da Venezuela e o presidente Maduro tomem outras medidas como a de equipar o país com material bélico de maior alcance que garanta uma melhor defesa do país em caso de necessidade.
Fico feliz também pelo posicionamento da Rússia de apoio e de aliança econômica em relação à Venezuela. Se a Rússia coloca o país sob seu guarda-chuva dificultará imensamente as intenções do facínora Trump de meter as garras na maior jazida de petróleo do mundo.
Presto mais uma vez minha solidariedade ao corajoso povo venezuelano e ao Chavismo. No Brasil devemos aprender com as eleições de lá: quando o povo realmente quer conquistar sua liberdade e seus direitos ninguém consegue impedir que isso finalmente aconteça.
Nossa pequena Venezuela deu exemplo de que seu povo está trilhando o caminho da soberania e da autodeterminação.
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