Vitória de Lula e do STF sobre o terrorismo bolsonarista fortalece o real e trará de volta a prosperidade capitalista ao Brasil
"O dólar caiu abaixo de cinco reais no mesmo dia em que surgiram provas de que Bolsonaro liderou os atos terroristas de 8 de janeiro", escreve Leonardo Attuch
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Na manhã desta quinta-feira 2, o dólar foi negociado abaixo de cinco reais pela primeira vez em sete meses – o que significa que o poder de compra dos brasileiros aumentou. Não por acaso, isso aconteceu no mesmo dia em que o ex-deputado Daniel Silveira foi preso e o senador Marcos do Val entregou as provas que conectam de vez Jair Bolsonaro aos atos terroristas de 8 de janeiro. Depois da revelação de que Bolsonaro pretendia grampear o ministro Alexandre de Moraes para tentar prendê-lo e anular as eleições presidenciais vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já não resta a menor dúvida de que o foragido de Orlando é um terrorista a caminho da prisão.
Esta vitória da sociedade brasileira, e não apenas do presidente Lula, contra o terrorismo de extrema-direta é essencial para devolver o Brasil ao leito da normalidade. A tendência agora é que o Brasil receba mais investimentos internacionais, o real siga se fortalecendo, a inflação se aproxime mais rapidamente do centro da meta e o Banco Central possa reduzir mais rapidamente a escandalosa taxa Selic, que está fixada em 13,75% ao ano e assim foi mantida na primeira reunião do ano pelo Comitê de Política Monetária.
Com juros menores, haverá uma folga fiscal maior no orçamento, que permitirá, inclusive, a retomada das obras de infraestrutura paradas e a geração de empregos. A este esforço, deve-se somar a revisão dos acordos de leniência, para que as empresas brasileiras de engenharia sejam resgatadas do limbo em que foram atiradas pela Operação Lava Jato.
Com Bolsonaro provavelmente preso e sem a ameaça terrorista pairando no horizonte, o Brasil retomará o crescimento econômico e o capitalismo voltará a prosperar no Brasil, como prosperou nos oito anos de governo Lula, em que a taxa média de crescimento do PIB foi de 4,5% ao ano, o que fez com que o País se tornasse a sexta maior economia do mundo. O que se viu depois, com o terrorismo de extrema direita já em junho de 2013, a guerra híbrida, o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e o neoliberalismo do governo Temer-Bolsonaro foi um desempenho medíocre, com a economia crescendo na média 1,5%, ou seja, andando de lado.
Enquanto o estado brasileiro era dilapidado e os brasileiros saqueados, Bolsonaro manipulava as mentes com uma suposta guerra ao comunismo, quando era apenas financiado pelos setores agroexportadores, que lucram mais com um real mais fraco. Paradoxalmente, o "sucesso" dos setores exportadores mais conectados à extrema-direita era também o fracasso do conjunto da sociedade brasileira.
Agora, com os terroristas derrotados, o capitalismo voltará a deslanchar no Brasil e, em breve, será possível até encontrar porteiros em Paris e empregadas domésticas na Disney. Ficaremos mais ricos.
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