Vilela pensou que era DEUS e que podia brincar nesta eleição
Fossem o povo e boa parte dos partidos brasileiros sérios e conscientes, provavelmente muitos dirigentes do PSDB alagoano seriam sumariamente expulsos, inclusive o chefe deles, o governador Vilela
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Fossem o povo e boa parte dos partidos brasileiros sérios e conscientes, provavelmente muitos dirigentes do PSDB alagoano seriam sumariamente expulsos, inclusive o chefe deles, o governador Vilela.
Todas as jogadas políticas executadas para esta eleição foram para apequenar o partido. Um tapa na cara – ou terá sido uma banana? - dos eleitores que o elegeram e reelegeram governador.
Assim como trata com completo descaso o tal do palanque prometido ao presidenciável tucano Aécio Neves. É, na verdade, com o perdão da palavra, uma porcaria de palanque ofertado ao senador. Vilela conseguiu dispersar aliados e votos. Tal posicionamento inexiste em política.
Entretanto, existe um motivo, ou vários. Desde não se empenhar para não investir recursos estruturais guardando-os pro futuro, a estar favorecendo determinada candidatura.
Portanto, existe mais de um beneficiado com tal posicionamento. Outro que será beneficiado é o new candidato Júlio Cézar. Um próximo ex-assessor do então governador Ronaldo Lessa no gabinete militar.
Vereador eleito e o mais votado em 2012 em Palmeira dos Índios, terá na propaganda eleitoral possibilidade de se tornar conhecido, mesmo carregando sob os ombros toda a rejeição do governo Vilela.
Dizem que quando um navio está afundando os primeiros a abandonar o barco são os ratos, certo? Não mais. Em Alagoas ocorreu o contrário. O primeiro a abandonar o barco foi o próprio chefe do pássaro símbolo dos tucanos.
Dizem, também, que o barco afundou porque o governador, depois de oito anos no poder, achava que tudo resolvia. Falam que ele achava que era DEUS. O problema era que no seu entorno os assessores tinham certeza sobre a existência de tal divindade.
A verdade é que o governador nunca sofreu em política. Tudo que conquistou foi pegando carona em algo ou alguém. Exemplos: o nome do próprio pai, as simpatias e o vácuo político deixado pelos ex-governadores Geraldo Bulhões e Divaldo Suruagy, o senador Renan e o apoio de Ronaldo Lessa na conquista do primeiro mandato de governador.
Esqueceu de tudo isso e pensou que resolveria como quisesse e na hora que desejasse. Errou feio.
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