Ventos de um "Volta, Lula" sopram rumo a Brasília

E se ele, mesmo nos 45 minutos do segundo tempo, resolver cair em campo, o que será da oposição que tanto o elogia?



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A quadra de ases FHC-Aécio-Campos-Marina , não cansam de procurar pelo em ovo, para detonar o governo Dilma. Após a tempestade da AP 470, a questão Petrobrás-Pasadena, não sai da artilharia pesada deles. No programa político do PSB da semana passada, a dupla dinâmica Campos-Marina, elogiaram o governo Lula, mas detonaram o da sucessora e herdeira política Dilma Roussef. E mais além “Campos se colocou como o verdadeiro herdeiro das conquistas do governo Lula”, segundo análise feita  pelo jornalista Reinaldo Azevedo em sua coluna na rádio Jovem Pan, também semana passada.

A questão Petrobrás-Pasadena, sem dúvida tem que ser apurada, e os responsáveis punidos nos rigores da lei. Agora politizar o fato, e culpar a presidenta é muito fácil, outubro chegando a passos largos.

Na mesma linha de raciocínio, se um funcionário da empresa que você trabalha cometer um ilícito, a responsabilidade será sua e terá que pagar por isso só porque é chefe? Depende! Se você for conivente sim, mas se não tem conhecimento e nem participou, não pode, não é mesmo?

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Se formos “cavucar”  na “cumbuca da moralidade” de todas as privatizações dos governos tucanos, será que não vamos encontrar “pelo” também? 

Jogar pedra na Geni, como diz a música de Chico Buarque é muito fácil, difícil é se proteger dos “asteroides da Justiça” em épocas de eleições, quando se tem telhado de vidro finésimo. 

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O Gêngis Khan da Grande Imprensa FHC, tem um telhado tão fino, que mas parece um papel de seda daqueles que se enrolam os “cigarrinhos”, que faz apologia e quer legalizar. Segundo dados daquela época, a média de crescimento da economia brasileira na década tucana, foi a pior da história, em torno de 2,4%.  O patrimônio público foi liquidado “para reduzir a dívida pública e atrair capitais”, coisa que não aconteceu. A parceria entre as elétricas privatizadas e o seu governo, gerou uma enorme crise no setor, que levou ao extremo do racionamento energético. E para compensar o prejuízo, deu a elas de “presente”, as  sobretaxas e um esdrúxulo programa de energia emergencial.  Alguém não se recorda disso?

Alguém da tribo tucana saberia explicar por quê o cacique Fernando Henrique, assim que assumiu a presidência em 1995, baixou o decreto 1376/95 extinguindo a chamada Comissão Especial de Investigação, criada pelo antecessor Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil , com o objetivo de combater a corrupção? 

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Veja o decreto nesse link :   HYPERLINK "http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/112740/decreto-1376-95" http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/112740/decreto-1376-95

Só em 2001, após se fustigado pela ameaça de uma CPI da corrupção, ele criou a Controladoria geral da União – CGU, que segundo dizem as boas línguas, se notabilizou por abafar as denúncias que motivaram a sua criação. Ou seja de 95 à 2001, o nosso mártir da hoje “oposição tucana”, ficou livre, leve e solto, para promover as suas majestosas privatizações, sem fiscalização nenhuma. 

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A Petrobrás ora criticada por ele e seus asseclas, teve o monopólio (que foi instituído há 42) quebrado no mesmo ano, no exato momento da crescente importância estratégica do Petróleo para o País. Ela também registrou inacreditavelmente inúmeros acidentes, inclusive com plataformas adernadas, tombadas e... Pasmem! vazamentos de óleo no mar. 

E a farra do PROER? Alguém aí com amnésia, pra não lembrar dos 1% do PIB injetados por ele no sistema financeiro, através de uma medida provisória assinada numa madrugada de sábado em novembro de 1995?

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Onde estavam os congressistas e os justiceiros do STF, que não investigaram o ex-caixa de campanha de FHC e Serra, Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor da área Internacional do Banco do Brasil, acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que comprou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar?

Sem falar do SIVAM, emenda da reeleição, grampos telefônicos no BNDES, o caso MARKA/ FONTE/CINDAM, Base de Alcântara(MA), Eduardo Jorge, o fiasco das comemorações dos 500 anos, Biopirataria oficial, rombo na SUDAM, desvios na SUDENE, calote no FUNDEF, apoio a FUJIMORI,... alguém  aí viu o telhado de FHC? 

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Com a imagem um pouco arranhada em pesquisas encomendadas e oscilantes, a presidenta Dilma Roussef, ainda tem um trunfo na mão. Caso a sua “desaprovação” seja uma tendência crescente como luta da oposição apoiada pela mídia patrocinada  - que duvido - se perpetue, o “coringa” do PT será o movimento “volta Lula”, que ressurgirá das cinzas. E se ele, mesmo nos 45 minutos do segundo tempo, resolver cair em campo, o que será da oposição que tanto o elogia? 

Com as barbas de molho, a quadra de ases FHC-Aécio-Campos-Marina, que pretendem ganhar esse jogo de Poker do Planalto Central. Só que tem um detalhe importante, para garantir a vitória nessa partida, segundo “entendidos”, um dos ases tem que ser necessariamente de ouro. E quem será em outubro o “ás, a dama, o rei, o valete e o dez” desse “Royal Straight Flush Republicano”? O “coringa”? Ah! esse nós já sabemos.

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Ricardo Fonseca é publicitário e divulgador das causas midiáticas.

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