Vencendo a pobreza
Diante de números tão expressivos socialmente, divulgados no relatório da ONU, fico com a sensação de dever cumprido. Afinal, no Congresso Nacional fui o relator que deu sinal verde para aprovar o Bolsa-Família

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O Mapa da Fome referente a 2013, apresentado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), trouxe uma excelente notícia para o País. Ele revela que o Brasil reduziu a pobreza extrema - classificada com o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1 ao dia - em 75% entre 2001 e 2012.
Apresentado como um dos casos mundiais de sucesso na redução da fome, o Brasil, no entanto, ainda tem mais de 16 milhões de pessoas vivendo na pobreza: 8,4% da população brasileira vive com menos de US$ 2 por dia.
O relatório da entidade mostra que o Brasil segue sendo um dos países com maior progresso no combate à fome e cita a criação do programa Fome Zero, em 2003, como uma das razões para o progresso do país nessa área. O programa como se sabe foi concebido e implementado pelo Presidente Lula.
O mesmo relatório diz que "o resultado desses esforços são demonstrados pelo sucesso do Brasil em alcançar as metas estabelecidas internacionalmente". O documento destaca anda que o Brasil investiu aproximadamente US$ 35 bilhões em ações de redução da pobreza em 2013.
Na América Latina é a região onde houve maior avanço na redução da pobreza e da fome entre 1990 e 1992, especialmente na América do Sul, com os países do Caribe ainda um pouco mais lentos.
No mundo todo, 805 milhões de pessoas ainda passam fome. São 100 milhões a menos do que há uma década, e 200 milhões a menos do que há 20 anos, mas ainda muito abaixo da velocidade que permitiria ao mundo cumprir a primeira meta dos objetivos do milênio, de reduzir a pobreza extrema à metade até 2015.
Diante de números tão expressivos socialmente, fico com a sensação de dever cumprido. Afinal, no Congresso Nacional fui o relator que deu sinal verde para aprovar o Bolsa-Família e nunca tive dúvidas quanto sua eficácia.
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