Vassalagem a Trump é alta traição
Para Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia, "não é apenas paixão pela bandeira e pelo american wat of life" as demonstrações de amor de Bolsonaro a Trump. "Tem algo mais nesse combo intolerável. São sinais explícitos de que ele deve algum favor a Trump. Um favor pessoal. E precisa retribuir", aposta o colunista
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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia - Há uma explicação mais pragmática para as repetidas declarações de amor de Bolsonaro a Trump, cenas deprimentes jamais vistas nas relações entre estados independentes na história moderna.
Não é apenas paixão pela bandeira e pelo american wat of life. Tem algo mais nesse combo intolerável. São sinais explícitos de que ele deve algum favor a Trump. Um favor pessoal. E precisa retribuir.
Ele só pode estar querendo agradecer pela mão que o americano lhe deu nas eleições de 2018, oferecendo-lhe a peça-chave de sua campanha de difamações, injúrias, calúnias e agressões que o levou à vitória depois de ter eleito Trump dois anos antes: Steve Bannon.
Acima de Bannon e de Trump há uma outra mente maligna: o bilionário norte-americano Bernard Mercer, que financiou a campanha de Trump e sabe-se lá se bancou a campanha de Bolsonaro .
Esse “favor” de Trump – ceder Bannon à campanha de Bolsonaro – deveria ser investigado a fundo pelas autoridades brasileiras. Se for comprovado, ficará claro que houve interferência estrangeira nas eleições brasileiras, o que é inaceitável num país democrático e independente. Mais do que isso: é motivo para anular as eleições. É também alta traição.
Na ânsia de agradecer pela ajuda, Bolsonaro será capaz de fazer tudo o que Trump desejar – o que coloca em risco a soberania do Brasil.
E é por isso que ele precisa de um interlocutor da família com o presidente norte-americano na embaixada de Washington - para ficar tudo entre quatro paredes.
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