Uma covardia asquerosa
"O que um cafajeste chamado Eduardo Bolsonaro fez neste domingo com Miriam Leitão foi algo irremediavelmente asqueroso", escreve Eric Nepomuceno
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Não tenho nenhum contato com Miriam Leitão. Estivemos lado a lado no máximo em duas ou três ocasiões, se tanto.
Aliás, não tenho por ela nenhuma simpatia.
Apoiou a Lava Jato, aquela jogada do juiz manipulador e desonesto Sérgio Moro, apoiou o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, enfim, é cúmplice – entre tantos outros cúmplices – do desastre que padecemos todos.
Portanto, o que digo aqui não tem nada de relacionamento pessoal.
Não estou, nem de longe, falando de uma amiga.
Mas o que um cafajeste chamado Eduardo Bolsonaro, filhote presidencial e deputado federal pelo Rio de Janeiro, fez neste domingo com ela foi algo irremediavelmente asqueroso.
O mínimo que ele mereceria – e merece – é um par de bofetadas nas suas presidenciais e imbecis bochechas.
Miriam Leitão foi presa grávida na ditadura.
Foi vexada, ultrajada, pela mesma ditadura que me forçou a fazer meu filho crescer longe do seu país.
A mesma ditadura que exilou, prendeu, torturou, assassinou, violou, enfim, fez o que de mais asqueroso existe, e é que agora mesmo tão louvada por Jair Messias e pelo abjeto general empijamado general Braga Netto.
E pior: pelos três comandantes das Forças Armadas.
Repito: o que o deputado federal pelo Rio de Janeiro Eduardo Bolsonaro fez, ao elogiar a cobra que foi posta na cela em que Miriam Leitão estava detida, merece uma vomitada na cara dele.
E, em seguida, uma bofetada.
Apareça na minha frente, Bananinha. Apareçam, milicos empijamados ou não.
Mas, por favor, venham desarmado, seus covarde estrumados.
Desarmado, Bananinha Abjeto e Asqueroso, desarmados senhores generais.
Eu não ando armado. Mas defendo minha dignidade.
Será que você, Bananinha, vocês, generais da ativa, têm a ideia remota do que quer dizer “dignidade”?
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