Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa

Boa parte da direita, furiosa com o sucesso do torneio, resolveu torcer contra a seleção para redimir o fracasso de seu discurso vira-lata. Um setor da esquerda foi para o ufanismo mais absurdo



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A Copa foi um tremendo sucesso, de organização e espetáculo. A seleção brasileira foi um vexame, a pior desde 1990, se não a pior da história, sofreu a maior humilhação em cem anos de futebol pátria. São dois fatos separados, porém. 

Boa parte da direita, furiosa com o sucesso do torneio, resolveu torcer contra a seleção para redimir o fracasso de seu discurso vira-lata. Um setor da esquerda foi para o ufanismo mais absurdo, fazendo da torcida fundamentalista pela equipe nacional um divisor de águas, movendo-se com raiva contra qualquer comentário que mostrasse o óbvio desde o primeiro jogo, qual seja, a mediocridade da seleção brasileira de Felipão. Como se a defesa política da Copa devesse ser traduzida em tolo fanatismo sobre o que se passava no campo.

Serve para que se aprenda: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. A organização da Copa é uma decisão de Estado. O esporte é um espaço no qual pouquíssimas variáveis podem ser controladas, daí sua graça.

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