Um "professor" golpista debocha de Deborah Fabri pela perda de seu olho esquerdo!
Como pode alguém da área acadêmica torcer pela violência contra a juventude e ainda torcer para que, se Deborah for petista, seu ferimento seja uma boa noticia? Como pode?
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Amigo Professor Carlos Augusto Fernandes Eufrasio, UNIFOR, Fortaleza, Ceará
O "professor" da Universidade Estadual do Estado Paulista – UNESP – o "seo" Jairo José da Silva, sem conseguir conter o choque em face da foto exangue do rosto atingido por estilhaços de uma bomba jogada por um bando de policiais a serviço do terrorismo, cujo sangue derramado pela perda do olho esquerdo da jovem universitária Deborah Fabri, de 19 anos – a mesma idade da Presidenta Dilma quando foi barbaramente torturada por covardes durante a ditadura sanguinária – cujo caso refleti em minha carta a ela dirigida aqui, reagiu com o que ele tem a dar: seu ódio fascista!
Em seu perfil no Facebook escreveu essa ignomínia contra Deborah: "pode ficar cega, se for petista é uma boa notícia".
Desculpe, meu caro Professor Carlos Augusto, não costumo e não gosto de chamar professores de "seos" e as professoras de "donas", mesmo depois que se aposentam. Mas não me sinto à vontade para chamar esse senhor de professor, muito menos de educador, ostente ele o nível acadêmico que ostentar visto sua baixíssima e imoral estatura humana .
Impressionante a postura desse ocupante de um cargo de professor numa universidade pública brasileira.
Impressionante mas não surpreendente. O golpe parlamentar dado por idiotas e canalhas é enraizado em fascistas que ocupam os aparelhos estatais desde a ditadura Vargas, passando pelo golpe civil-militar de 1964 e robustecido pelo neoliberalismo do nefasto FHC, que deu farta comida ideológica para os escumalhas.
Esse senhor é típico exemplo do ódio incrustrado no Estado, agarrado como ferrugem que corrói a democracia.
No campo do ensino esse tipo de gente sempre atuou – sempre mesmo, como são exemplos Miguel Reali Júnior e Janaína Pascoal – para delapidar as bases do Estado democrático servidor da justiça social.
Uma das limitações do democratismo lulista foi a de não proceder à devida libertação do Estado, eliminando os bunkrs onde se refugiou e engordou o nazifascismo.
Refugiados no Estado esses profissionais se empenharam para destruir a democracia e germinar vírus nas mentes de centenas de estudantes estatais, que não filhos deles nem suas propriedades.
No ensino privado são culpados por preparar parasitas para o mercado sem nenhuma qualificação humana, capaz de lhes fazer entender os compromissos com a cidadania.
Nas faculdades por onde passei me indignei com proprietários, direções e coordenações absolutamente criminosas com a educação, preocupados apenas com duas coisas: em capturar o dinheiro dos alunos/as e com a mão de obra escrava e imbecil para o mercado.
Daí uma multidão de alienados, analfabetos funcionais e políticos, que nada entendem do País, colaboracionistas e coadjuvantes ignorantes do golpe de Estado dado por canalhas e idiotas.
O MEC falhou fragorosamente no monitoramento crítico das fábricas de diplomas de energúmenos entregues mal qualificados à sociedade ou ao maldito mercado, que os agachados gostam de mencionar, desdobrando prejuízos sociais e humanos por onde passam.
Não bastam comissões de inspeções passarem por faculdades de fundo de quintal e universidades meramente comerciais e depois se ausentarem entregando jovens aos deturpadores irresponsáveis. Professores, diretores e coordenadores nada fizeram além de piratear o ensino como polvos sugadores do dinheiro das famílias.
A atitude absolutamente desumana e desprezível deste ocupante de um cargo de professor na UNESP é indicativa da preferência eticamente promíscua, mentirosa e criminosa de setores desviados humanisticamente dos propósitos educacionais.
Os vínculos práticos com tudo o que de aconteceu na América Latina e na África com a brutal eliminação do outro não europeu e colonial, com as barbáries fascistas e nazistas na extinção da liberdade e da democracia lá e aqui com as ditaduras militares dependuradas no imperialismo assassino de direitos e da dignidade humana são recompostos em gente como esse "professor" e em todos os infiltrados no ensino em todos os níveis no Brasil.
Tal postura grotesca prefere que a juventude seja engolida pelas drogas, pelo capitalismo e pelo mercado como fábrica de escravos do que animada pela utopia de uma nova sociedade.
Gente como esse senhor colabora com o fascismo e com destruição da democracia.
A pessoas assim se deve a MiShel Temer, o constitucionalista golpista e rato do esgoto fascista.
Desgraçadamente esse assassino de esperanças e da força jovem não se move sozinho. Com ele e por seus ideólogos atuam pastores e padres que amaldiçoam diária e semanalmente milhões de ovelhas enviadas para o matadouro de consciências sociais e democráticas, contra os diferentes e no abate à democracia.
O que despejam pelas tubulações de suas fábricas de manipulados são pessoas fundamentalistas e insensíveis à politização de gerações futuras.
Como pode alguém da área acadêmica torcer pela violência contra a juventude e ainda torcer para que, se Deborah for petista, seu ferimento seja uma boa noticia? Como pode?
Que mãe e que pai se alegrariam com uma manifestação bandida e criminosa a respeito de filha e filho atacados ao ponto de perder a visão ou até a vida? Que sociedade acolheria uma frase escorrendo sangue e expelindo ódio como a escrita publicamente por esse acéfalo?
A manifestação escrita parece assinalar que os que se moviam por entre os corredores anônimos agora se sentem à vontade com o golpe e se acham vitoriosos. Isso foi semelhante durante a ditadura quando torturadores e assassinos eram saudados como autoridades.
Nada a espantar.
Esta sujeira apenas chama a atenção para o fato de que a luta pela democracia é muito mais ampla e exige esforços superiores aos aplicados nas chamadas governabilidades e nas composições eleitorais.
Ao ocupar-se o poder o dever ético exige depuração profunda de todos os setores complexos do Estado, desgraçadamente tomados por desumanos,verdadeiras máquinas de moer sensibilidades.
Fascistas e bandidos como esse dito professor devem receber a compaixão paciente de serem reeducados. Nos casos de impossibilidade de cura e de recuperação devem ser sumariamente excluídos do serviço público, investigados, julgados e condenados como criminosos. No ensino privado o MEC da democracia que reconstruiremos deve ser agudamente supervisionado para livrar a educação do modelo Alexandre Frota, "pornografização" fascista da juventude.
Num projeto sério de Nação pessoas com esta ideologia não não devem participar do Estado, muito menos da educação. O máximo que poderiam é integrar uma fazenda de reeducação através de trabalhos pesados.
Quanto a Jairo José da Silva espero e até apelo a que a família da Deborah tome atitude judicial enérgica pedindo reparação pelos danos morais pela dor que esse irresponsável ajuda a acentuar e que ele seja investigado e demitido por justa causa daquela universidade pública.
O fascismo não deve ser acolhido em lugar algum, muito menos na educação.
Fora, Temer e abaixo o golpe. Investigação aos fascistas!
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