Um eterno palco de marionetes

Existe uma casta de excelência educacional existindo para gerar educação (apenas) para os futuros ocupantes do parlamento, do executivo, e de outros segmentos

Sala de aula
Sala de aula (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil | Cecília Bastos/USP IMAGEM)


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“Aula de reposição para estudantes do terceiro ano do Ensino Médio. Como esse é o último ano de geografia no terceiro ano, achei por bem preparar os estudantes para o ENEM solicitando uma redação sobre questões contemporâneas”: fala recente de um professor do Ensino Médio do Estado do Rio de Janeiro.

O trecho acima poderia servir como pano de fundo de qualquer thriller. Ele expressa duas tristes realidades: a primeira o quesito “reposição” de dias de greve  realizada pelo direito ao piso nacional, que não foi pago pelo governo do RJ; e outro, a lamentável “despedida” de disciplinas, como Geografia, no terceiro ano, isto pois, que a “Deforma” do Ensino Médio segue seu curso hediondo de substituir biologia, física e química por disciplinas como “O que rola por aí”.

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 Não poderia ser diferente por ser um evidente jogo de cartas marcadas; ora, ser educador no Brasil é personificar um ato trágico, e os mamulengos envolvidos seguem enfeitados, no palco secular da falácia de ensinar e aprender, proliferando frustrações eternas.

A frustração mata, frase minha no site o pensador, foi criada depois de anos de apriorismo, empirismo e reflexão na esfera da práxis educativa. Afinal, o sistema educacional está oprimido pela planificação (externa) advinda do imperialismo mundial; imperialismo este que está acima de qualquer governo eleito.

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  Há agendas internacionais a serem cumpridas, e elas apregoam desarranjo educativo, que sempre vigorou e ainda vigora na intrincada malha acadêmica nacional, comandado por poderes supranacionais.

 É lamentável ver as correntes amarradas em pés e mãos de docentes e discentes da Escola pública, em especial no Rio de Janeiro. Como é desgastante observar o DESRESPEITO ESTRUTURAL com a referida classe tão primordial. Por isso que a Ética e a  Moral estão usando muletas.

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No Brasil a política para o povo parece ser de “Quebrar as pernas e oferecer as muletas” e ademais, enquanto existir bancos ávidos por superlucros: nunca haverá educação de qualidade para todos, o que resulta em prosperidade geracional de uma legião de “miseráveis”: subempregados, alienados e descapitalizados brasileiros retroalimentando o círculo eterno da pobreza. Veja o fragmento a seguir: “Em 2021, havia um ápice de 62,525 milhões de brasileiros abaixo da linha de pobreza, o equivalente a 29,4% da população sobrevivendo com menos de R$ 16,20 por dia, segundo os dados da Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

P.S.  Infelizmente não aconteceram, nem debates nem consulta pública em relação a nefasta Reforma do Ensino Médio. Colégios particulares não desejam melhoria para o Ensino público, que se tornou uma caixa para guardar milhões de indigentes  que existem no Brasil. 

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 Existe uma casta de excelência educacional existindo para gerar educação (apenas) para os futuros ocupantes do parlamento, do executivo, e/ou de outros segmentos privados ou públicos, como titereiros de um articulado teatro de bonifrates.

#ValReiterjornalismohistórico

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