Tudo como dantes no quartel de Abrantes
"Atender ao centrão e proteger os seus continuam sendo as prioridades de Bolsonaro", escreve o jornalista Alex Solnik sobre as mudanças no primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro
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Em matéria de capa desta edição da revista “Época” a jornalista Tânia Monteiro conclui que a troca do ministro da Defesa e dos três comandantes das Forças Armadas foi mais uma cortina de fumaça do que ameaça de golpe.
Teria sido uma forma de Bolsonaro tirar do foco a nomeação da deputada Flávia Arruda para a Secretaria de Governo, onde moram as emendas parlamentares e de Anderson Torres, amigo de Flávio Bolsonaro, para a Justiça e Segurança Pública. parece
A nomeação da deputada atendeu ao presidente da Câmara, Arthur Lira, que ameaçara apertar o “sinal amarelo” contra o presidente há dez dias e agora demonstra satisfação .
Mas foi uma jogada arriscada porque é impossível esconder que se tratou de uma operação toma-lá-dá-cá, que vai dar munição à oposição e decepcionar bolsonaristas que ainda achavam que Bolsonaro é um inimigo da corrupção.
Trocar André Mendonça por Anderson Torres sinalizou que o presidente está muito preocupado com o desenrolar dos processos que envolvem seu filho 01 e não confiava nas ações do ex-ministro da Justiça a seu favor.
Atender ao centrão e proteger os seus continuam sendo as prioridades de Bolsonaro.
Tudo como dantes no quartel de Abrantes.
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