Tucanos fora da corrida presidencial
"O PSDB se tornou um partido quase nanico depois da janela partidária", escreve o jornalista Alex Solnik
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
Não adianta João Doria trocar o comandante de sua campanha, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, pelo seu fiel aliado Marco Vinholi, como foi anunciado hoje. Araújo não é o culpado pelo pífio desempenho do ex-governador na atual campanha.
O fato é que o PSDB se tornou um partido quase nanico depois da janela partidária, com apenas 24 deputados federais.
Ao se aliar a partidos bem maiores - o União Brasil, com 52 deputados e o MDB, com 40 - o PSDB perdeu força para impor decisões a seu favor, seja com João Doria, seja com Eduardo Leite.
E é também óbvio que um partido com apenas 24 deputados não tem condições para entrar sozinho na corrida presidencial.
Tudo indica que, pela primeira vez desde a redemocratização, os tucanos vão ficar fora da eleição nacional, já que o União Brasil vai de Luciano Bivar e o MDB deverá indicar Simone Tebet a vice.
A não ser que o ex-governador paulista, que tem obsessão pelo Planalto, insista em se candidatar só com o apoio do seu partido, contra tudo e contra todos, e corra o risco de bater o recorde negativo da campanha de 2018, quando o então tucano Geraldo Alckmin obteve 4,6% dos votos.
Bem fez Alckmin, pulando fora da canoa furada antes de afundar.
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