Truculência da PM ameaça a democracia



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Em 18 de março, Rodrigo Pilha, militante filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), foi detido, juntamente com outras quatro pessoas, por estenderem uma faixa com a inscrição “Bolsonaro Genocida” na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Os demais foram liberados, mas Pilha foi preso, torturado e espancado na prisão.

No último sábado (29), a Polícia Militar de Pernambuco reprimiu com violência manifestantes em Recife (PE). Com bombas, balas de borracha e spray de pimenta, a truculenta ação da força de segurança resultou na perfuração do olho de Daniel Campelo, de 51 anos. Imagens de seu rosto ensanguentado viralizaram nas redes sociais.

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Mais recentemente, na terça (1º), em Trindade (GO), o professor da rede pública e secretário estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Arquidones Bites Leão, de 58 anos, foi preso por se recusar a remover uma faixa com 'Fora Bolsonaro Genocida' de seu carro.
Por outro lado, durante manifestações pró-Bolsonaro, vemos os mesmos policiais numa postura completamente contrária. Flexíveis em suas exigências, acompanhando os protestos para garantir a segurança dos manifestantes, cercando ruas para diminuir os transtornos no trânsito e garantindo a liberdade de manifestação.

Assim, constatamos que, nos últimos tempos, há dois tipos de reações da PM - corpo militarizado que herdou práticas consideradas abusivas da ditadura -, uma condescendente e outra repressora. O que nos faz retroceder ao “Brasil do medo”, quando as liberdades só eram garantidas se atendessem aos interesses políticos vigentes.

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Mas Bolsonaro é genocida, no sentido literal da palavra, e o povo não consegue mais calar essa verdade. Por mais que ele e seus asseclas recorram ao cadáver insepulto da Lei de Segurança Nacional (LSN), versão de 1983 – a última da ditadura militar -, para agredir e intimidar quem se arvora a criticá-los, não recuaremos.

Estamos perdendo o medo, foi o que comprovaram os atos de 29 de maio pelo país, e esse levante chegará a tal proporção que não haverá mais volta. Já não seremos milhares, seremos milhões.  E veremos toda essa gente alvissareira tomar as ruas, praças e avenidas, e em uníssono bradar para o mundo inteiro ouvir: “Fora Bolsonaro Genocida!”.

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Nesse dia, não haverá balas de borracha suficientes, nem tanto spray de pimenta assim. Nem cassetetes, safanões, chutes e pontapés que reprimirão a vontade popular. Nesse dia, salvaremos o Brasil!

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