Tributo a Cancellier: Andifes debate o Estado Policial

Num tributo ao reitor que não suportou a dor e a violência que lhe foram infligidos, a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) realiza nesta terça-feira, 17 de outubro, em Salvador, o seminário “Estado Policial ou Estado Democrático de Direito: Que Brasil estamos construindo?”. Participam do seminário, como debatedores, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, o filósofo e reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), professor João Carlos Salles Pires da Silva, e a jornalista Tereza Cruvinel, do 247

reitor UFSC, Luiz Carlos Cancellier
reitor UFSC, Luiz Carlos Cancellier (Foto: Tereza Cruvinel)


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Ainda sangra, na comunidade acadêmica, a ferida aberta com a morte do ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier, depois de ter sido investigado, preso e humilhado num processo que atropelou o devido processo legal e violou os direitos humanos. Num tributo ao reitor que não suportou a dor e a violência que lhe foram infligidos, a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) realiza amanhã, 17 de outubro, em Salvador, o seminário “Estado Policial ou Estado Democrático de Direito: Que Brasil estamos construindo?”.

“Nosso objetivo é promover o debate e mobilizar a sociedade sobre o respeito à democracia e à cidadania. Para tanto, convidamos personalidades que têm contribuído na formulação e avaliação de políticas públicas e, ainda, aqueles que influenciam a formação de valores da opinião pública”, explica o presidente da Andifes, Emmanuel Zagury Tourinho. 

Participam do seminário, como debatedores, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, o filósofo e reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), professor João Carlos Salles Pires da Silva, e esta jornalista. O evento está marcado para as 14h30min, na Biblioteca Universitária de Saúde da Universidade Federal da Bahia (Campus do Canela). 

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Ampliar a consciência da sociedade sobre o fato de que estamos ingressando, de modo gradual e crescente, mas disfarçado pela ideia de que tudo é acidental, é de fato a melhor forma de homenagear Cancellier e outras vítimas deste momento tenebroso que o Brasil atravessa. Com seu gesto extremo, ao abdicar da vida que a violência tornou insuportável, ele nos sacudiu, apontando para o que nem todos estão percebendo.

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