TRF-4 traduz o golpe dos golpistas e decreta a prisão de Lula: dia 24 de janeiro - Luta contra os bárbaros tem de ir às ruas
O Poder Judiciário é o único poder da República desprovido do voto popular e a se utilizar, inconvenientemente, do Direito para intervir com mão de ferro no processo político brasileiro, a criar aberrações jurídicas e judiciárias, a favorecer assim a permanência dos golpistas e usurpadores no poder central, além de impedir a candidatura do político mais popular do Brasil e da América Latina — o senhor Luiz Inácio Lula da Silva
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"Os tribunais devem ser movidos pelo dever de fazer justiça, segundo as leis, o devido processo legal, e prazos que assegurem amplo direito de defesa. Interditar Lula é casuísmo". (Dilma Rousseff, presidenta legítima e deposta por um golpe de estado de direita, que teve e tem a cumplicidade e a aquiescência do Judiciário e do MPF)
Uma coisa é certa: o dia 24 de janeiro de 2018 é o dia que a democracia será imolada para depois ser desterrada na cara do povo, que mais uma vez como cordeiro irá testemunhar também e empalação do Estado Democrático de Direito, sem reagir e protestar contra a prisão de um dos principais vultos da história do Brasil, na pessoa de Luiz Inácio Lula da Silva — o Lula.
Seus algozes são muitos, a começar pela passividade de um povo que foi beneficiado e recebeu respeito, mas se calou e, quieto, acumpliciou-se, mesmo de forma não intencional, aos ferozes golpistas e usurpadores, que tomaram de assalto a Presidência da República, bem como os arrependidos tardios de inúmeros setores e segmentos, que compuseram com a direita brasileira e depois perceberam o grave erro cometido por terem atacado o PT e seus governos democráticos e desenvolvimentistas, porque "magnetizados" pelas campanhas insidiosas e odientas promovidas pelos grupos midiáticos sistematicamente durante 13 anos.
Lideranças populares e historicamente compromissadas com os interesses da população brasileira que sofreram um golpe de estado tão violento, que o próprio povo está a ver e a observar o quanto perdeu e ainda perderá no que é relativo aos seus direitos sociais e garantias fundamentais, porque, prepare-se, a ditadura de fato está ainda por vir depois da prisão injusta e imoral de Lula. Saíram os militares e entraram os juízes e procuradores, que transformaram a Lei e o Direito em párias submetidos às suas vontades e verdades.
Pobre da nação que tem uma Justiça que se corrompeu e um Ministério Público que se dedicou a intervir na política para que o inimigo político e ideológico, no caso o Lula, a Dilma e o PT, não tivesse condições de se defender de forma republicana e constitucional, a acarretar a desmoralização do processo político e a derrubada do sistema democrático, a partir da quarta derrota eleitoral sofrida pelo establishment econômico e financeiro nacional e internacional, que têm e continua a ter como testas de ferro e porta-vozes o PSDB, o PMDB, o DEM, o PPS e os meios de comunicação privados, à frente deles o Grupo Globo.
Contudo, a aliança entre os partidos de direita e a famiglia Marinho, além de outros bilionários também proprietários do sistema midiático umbilicalmente ligado aos banqueiros, não era suficiente para derrubar uma presidente legalmente e constitucionalmente reeleita com 54,5 milhões de votos, bem como efetivar uma perseguição a um ex-presidente como o Lula, contra quem crime nenhum foi comprovado, assim como ser uma liderança popular de grandeza internacional e histórica, sem a participação de segmentos de "elite" do Estado burguês.
Setores compromissados com o status quo nacional e internacional, a exemplo de STF, PGR, TSE, TCU, TRF-4, PF e tribunais de primeira instância, a ser a Lava Jato do juiz partidário, seletivo e tucano, Sérgio Moro, dos procuradores do powerpoint leviano e mentiroso e dos delegados aecistas a ponta de lança dos interesses mais prementes da burguesia nacional, dos trustes transnacionais e dos governos estrangeiros, notadamente o dos Estados Unidos.
Com a entrada da Lava Jato no processo político e ideológico, os políticos golpistas do PMDB, do PSDB e do DEM e os magnatas bilionários de imprensa e seus sequazes passaram a contar com o apoio político e sustentação jurídica do Judiciário e do MPF, instituição e corporação que passaram a judicializar os mandatos de Lula e de Dilma e a criminalizar todo e qualquer ato e ação de governança e administração, no que é relativo a governar o País, porque eleitos e reeleitos pelo povo para exercer seus mandatos conquistados pelas urnas soberanas, ou seja, governar.
Os programas de inclusão social do PT e os projetos de soberania e independência para o País, inclusive no âmbito diplomático, além do conteúdo nacional exigido pelo Brasil junto aos seus parceiros comerciais do exterior, realmente desagradou profundamente a provinciana e colonizada burguesia brasileira proprietária centenária da casa grande, de forma que se tornou imperativa a participação do sistema Judiciário no combate aos governos do PT e às suas mais importantes lideranças. Sem dúvida, as políticas públicas de distribuição de renda e riqueza ao povo e trabalhadores brasileiros causaram profundos sentimentos de rancor e ódio por parte da burguesia e da pequena burguesia.
Contudo e apesar de tudo, não existe outra saída ou opção, pois sempre há um preço a pagar: os juízes, procuradores e delegados terão, no decorrer do tempo, suas imagens indelevelmente desgastadas e serão duramente questionados, como aconteceu e ainda acontece com os militares, principalmente quando eles deixaram o poder nos primeiros quinze anos e até hoje tentam recuperar a confiança de parte importante e numerosa da sociedade. E observe que já foi muito pior a rejeição aos militares a partir, principalmente, de 1968 com a imposição do AI-5.
Não há, porém, como a sociedade civil organizada e dezenas de milhões de brasileiros que votaram em Dilma Rousseff, em 2014, e que desejam, sem sombra de dúvida, o retorno de Lula à Presidência da República, não se sentirem traídos e expressarem com o tempo profunda rejeição aos servidores golpistas do STF, do MPF e da PF, porque as pessoas sempre haverão de se lembrar que seus votos perderam a soberania, pois foram desrespeitadas por uma escória de bandidos, que tomou de assalto o Palácio do Planalto, com a cumplicidade e a aquiescência do STF e da PGR.
Golpistas que resolveram interditar a política e demonizar as esquerdas e os setores progressistas da sociedade civil, principalmente após as micaretas dos coxinhas celerados de classe média. O STF e a PGR (MPF), por intermédio da Lava Jato, seu braço de guerra ideológico e partidário, perceberam ser a crise entre o Executivo e o Legislativo uma ótima oportunidade para hipertrofiar o Poder Judiciário, que hoje, de forma sórdida e infame, está a governar ilegalmente o Brasil.
Juízes que, como os do TRF-4, usurpam a cidadania, a decisão das urnas e a governança do eleito ou eleita, a inclusive um de seus membros, o desembargador e presidente do Tribunal, Carlos Eudardo Lenz, considerar, antes de qualquer julgamento, que a sentença condenatória do juiz Sérgio Moro é "irretocável", ou seja, perfeita, apesar de o próprio Moro reconhecer que não há provas contra o Lula. Lenz, mesmo assim, considera perfeita a sentença, que, evidentemente, entrará para a história do Direito e da Jurisprudência como uma das maiores aberrações e injustiças cometidas por um magistrado contra um cidadão, no caso o Lula. Simplesmente surreal.
Enquanto a porca torce o rabo, o tenebroso e desditoso juiz do STF, Gilmar Mendes, do PSDB do Mato Grosso, está a querer implantar a fórceps no Brasil o semipresidencialismo, que é uma forma canalha de impor a vontade da minoria golpista e usurpadora sobre a grande maioria que é o povo brasileiro. Esta jogada infame tem por finalidade manter, indefinidamente, o poder nas mãos da casa grande, assim como afastar qualquer "perigo" de um candidato de esquerda e trabalhista conquistar novamente a cadeira de presidente da República.
Seria então o golpe do golpe do golpe em apenas dois anos, um recorde mundial da "elite" cucaracha e bananeira, mas de índole e alma escravocrata. Pois, vejamos: 1) derrubada de Dilma Rousseff; 2) perseguição a Lula e impedimento de sua candidatura; e, por fim, 3) o semipresidencialismo de terceiro mundo, a ter o condestável juiz Gilmar Mendes, o presidente da Câmara e o presidente (fantoche) eleito a mandarem no Brasil, sem ouvir a população por intermédio de referendo.
Seria, portanto, a reedição dos "Três Patetas", apelido dado pelo deputado Ulysses Guimarães à Junta Militar, em 1969, que assumiu rapidamente o poder após a morte do presidente-general Costa e Silva, até que o general Emílio Garrastazu Médici fosse empossado e, com efeito, a se tornar o terceiro dos cinco presidentes militares do regime militar iniciado em 1º de abril de 1964. Então, cara pálida, ainda duvida que o Brasil é vítima de um golpe de estado ocorrido em 2016? E que os golpistas não passam de sujeitos ordinários e sacripantas, que deveriam ser retirados do Palácio do Planalto a pontapés pelo povo brasileiro? Não acha?
O Poder Judiciário é o único poder da República desprovido do voto popular e a se utilizar, inconvenientemente, do Direito para intervir com mão de ferro no processo político brasileiro, a criar aberrações jurídicas e judiciárias, a favorecer assim a permanência dos golpistas e usurpadores no poder central, além de impedir a candidatura do político mais popular do Brasil e da América Latina — o senhor Luiz Inácio Lula da Silva.
Togados e meganhas que estão à frente desse processo kafkiano, que consolidará o golpe de direita contra os interesses do Brasil e do seu povo trabalhador, com o afastamento imoral e injusto do candidato preferido da população, cujo nome é Lula. Entretanto, o jogo bruto continua e Lula irá recorrer, condenado em segunda instância ou não pelos juízes que sequestraram a democracia e desconstruíram o Direito, para impor jurisprudências arbitrárias e impróprias à civilização e ao ato nobre de se fazer justiça.
Por sua vez, certamente que o povo brasileiro, apesar da letargia que ocorre na sociedade deste País, estará de olho a observar o Judiciário e sua disposição autoritária e desrespeitosa de retirar-lhe o direito incondicional e intransferível de votar no candidato que quiser, a preservar sua autonomia e autoestima. Porém, o candidato que o povo quer, para o bem da democracia e do restabelecimento do Estado de Direito é o Lula. A guerra tem de ser travada nas ruas. Lula tem de ser redimido e os que traíram o Brasil têm de ser severamente punidos. Chega da Banânia da casa grande. Civilização! É isso aí.
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