TRF-4 não teve outra opção para Lula: sustentar as mentiras da PF, do Dallagnol e do Moro

A mentira tem perna curta. Mais do que isto: ela inviabiliza a realidade, a vontade de falar e viver a verdade para ser justo e realista. A mentira é o princípio de todas as maldades e injustiças, além de ser a parteira da violência, do egoísmo  e da iniquidade

A mentira tem perna curta. Mais do que isto: ela inviabiliza a realidade, a vontade de falar e viver a verdade para ser justo e realista. A mentira é o princípio de todas as maldades e injustiças, além de ser a parteira da violência, do egoísmo  e da iniquidade
A mentira tem perna curta. Mais do que isto: ela inviabiliza a realidade, a vontade de falar e viver a verdade para ser justo e realista. A mentira é o princípio de todas as maldades e injustiças, além de ser a parteira da violência, do egoísmo  e da iniquidade (Foto: Davis Sena Filho)


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A mentira tem perna curta. Mais do que isto: ela inviabiliza a realidade, a vontade de falar e viver a verdade para ser justo e realista. A mentira é o princípio de todas as maldades e injustiças, além de ser a parteira da violência, do egoísmo  e da iniquidade.

Quando os juízes do TRF-4 resolveram avalizar a condenação sem provas contra o Lula por parte do juiz Sérgio Moro, que considera que o apartamento do Guarujá pertence ao ex-presidente quando nunca foi e jamais será, rasga-se a Constituição e os burocratas da Justiça criam politicamente suas próprias jurisprudências, de acordo com suas crenças políticas e ideológicas.

Os desembargadores do TRF-4 só não contavam com as resoluções e determinações da maioria dos juízes do STF, que percebeu, a despeito de seus graves erros no decorrer do golpe de estado de 2016, que prender Lula e afastá-lo das eleições não é apenas uma questão de injustiça, mas, sobretudo, uma causa inglória, que joga definitivamente o STF em um beco sem saída, pois Lula não cometeu crimes pelo simples fato de que ele não ter participado de grupos quadrilheiros.

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Para o bem da verdade, os juízes negarem hoje o recurso de Lula contra a decisão deles próprios significa negar a verdade, até porque sustentar uma das maiorias mentiras e farsas acontecidas na história do Brasil é um ato de ignomínia e infâmia, que, indelevelmente, irá marcar e manchar as biografias de tais desembargadores, que, em nome do corporativismo e da ideologia conservadora e ignorante dignos de coxinhas, transforma o TRF-4 não em uma casa de Justiça, mas em um tribunal de exceção, que envergonha profundamente o Direito, os juízes e a Nação.

Os 12 anos e um mês de prisão a Lula, a aumentar em três anos sua pena, teve o propósito de evitar a prescrição de uma possível condenação do líder do PT. Pena previamente combinada entre os desembargadores, sorrateiramente estudada e politicamente calculada, de maneira que Lula ficasse de joelhos e, com efeito, tornar sua candidatura impossível, a, inclusive, favorecer os candidatos de direita e seus partidos envolvidos vergonhosamente com um golpe de terceiro mundo.

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O golpe bananeiro e subdesenvolvido em pleno ano de 2016 do século XXI, cujos autores são porta-vozes e inquilinos da pior, mais atrasada e perversa burguesia do mundo ocidental. O retrocesso em toda sua essência, amplidão e plenitude, que fere de morte o Brasil. Trata-se, os golpistas e usurpadores, de provincianos estúpidos de ternos e gravatas. Lixo, puro lixo social e político, que causa imundície e mau cheiro à sociedade. O golpe é o lodo putrefato onde os golpistas se refestelam e chafurdam, a glorificar os ímpios que se alimentam da infâmia.      

E o TRF-4 entrou nessa furada, de forma corporativista. Os desembargadores sabem que o apartamento do Guarujá não é de Lula, mas compreendem que é peça importante do processo político que entraram e baseado em mentiras, sendo que agora não tem outra saída do que ratificar a farsa, mesmo com o preço altíssimo que terão de pagar perante a história e a sociedade brasileira.

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Mentiram, e agora os juízes têm de sustentar a mentira da matéria de O Globo, inimigo de longo tempo e feroz de todos os presidentes da República de esquerda e trabalhistas, bem como se tornaram cúmplices das mentiras e das farsas do powerpoint leviano e mentiroso dos procuradores da Lava Jato liderados por figuras desditosas do nível de Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, a terem o juiz seletivo e nada republicano, Sérgio Moro, como a âncora desse processo injusto e de caráter macartista e protofascista.

Os advogados de Lula fizeram questionamentos sobre 23 omissões no que é relativo à condenação imposta ao ex-presidente. Os desembargadores do TRF-4 mais uma vez negaram. Eles pensam igual, respiram igual, comem igual e até caminham igual... Trata-se de juízes iguais a tudo no que tange também aos desembargadores do STJ e ao juiz norte-americano, Sérgio Moro. Todos eles são irremediavelmente iguais, como se fossem gêmeos univitelinos.

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Os juízes João Gebran Neto (relator), Leandro Paulsen e Victor Laus marcaram, indelevelmente, seus nomes como carrascos de um cidadão inocente, pois até hoje não se comprovou um único crime que o Lula tenha incorrido. Este é o fato e a verdade, e contra os fatos e a verdade não há argumentos.

O STF tem a grande oportunidade se reedificar e colocar o Judiciário e o MPF nos eixos, a submetê-los à Constituição e ao Estado Democrático de Direito, de tal maneira que nunca mais o povo brasileiro e o Brasil, como País e Nação, fique institucionalmente sob a sofrida, a terrível e tenebrosa tutela de juízes, procuradores e delegados, bem como em futuro próximo efetivar o marco regulatório para os meios de comunicação, como fizeram todos os países desenvolvidos e civilizados. Lula Livre! É isso aí.

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