Tio Sam copia Getúlio e Lula criando seu BNDES

Enquanto isso, por aqui, a direita tupiniquim, que Getúlio considerava burra, desativa o BNDES, transferindo funções do banco estatal desenvolvimentista para os bancos privados que só pensam em lucros e especulação

Tio Sam copia Getúlio e Lula criando seu BNDES
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Nacionalismo na veia

O modelo BNDES de banco de desenvolvimento para alavancar nacionalismo econômico faz sucesso nos Estados Unidos, enquanto aqui os viralatas condenam; puro colonialismo mental de uma direita burra, servil ao capital internacional na condição de sócio sempre menor.

Getúlio criou o BNDES para alavancar industrialização, porque via na indústria arma estratégica para conquistar mercados, no cenário devastado da segunda guerra mundial; Geisel, mesma coisa, nos anos 1970, para fugir da supremacia neoliberal americana, depois da supressão, por Nixon, do padrão ouro; ambos seguiam plano nacional desenvolvimentista; não por acaso, ambos foram bombardeados pelos Estados Unidos, contrários ao nacionalismo brasileiro.

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Com estratégia nacionalista, Brasil e América Latina dão à Doutrina Monroe; a América para os americanos, mas, segundo Monroe, sob comando de Tio Sam.

Getúlio e Geisel construíram alternativas, com opção nacionalista; agora, com Trump, a surpresa: copia, descaradamente, a experiência de Getúlio, essencialmente, nacional desenvolvimentista.

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Tio Sam quer um BNDES para si, de modo a fazer o mesmo que o BNDES brasileiro, getulista, geisista e lulista, fez e continua fazendo, ou seja, jogar as empresas nacionais na competição internacional.

O Estado, segundo Tio Sam, tem uma missão essencial, especialmente, depois da segunda guerra mundial: expandir as empresas americanas pelo mundo afora; toda a diplomacia americana é, essencialmente, jogada comercial; a guerra EUA-CHINA, no momento, expressa isso; os americanos estão perdendo a parada para os chineses; por isso, correm atrás de um banco desenvolvimentista à lá Getúlio Vargas.

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É bom lembrar que Getúlio fez a cabeça de Roosevelt, com decisões que tomou logo depois do crash de 1929; Gegê interveio na economia, para salvar os agricultores de café; preservou receita cambial exportadora no mundo em guerra; diminuiu os estoques, financiando os agricultores.

Roosevelt reconheceria essa jogada keynesiana de Getúlio ao dizer que o New Deal americano, contra a crise de 1929, tem dois patronos: o primeiro, claro, Roosevelt; o segundo, Getúlio.

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Tio Sam volta copiar Getúlio, para fugir da banca privada, que virou risco para o Estado, devido ao excesso de dívidas em títulos do governo; a banca privada americana pula fora da produção, no cenário de crise, cuja tendência é deflacionária; a alternativa é a especulação com dívida pública e expansão do mercado derivativo, onde a taxa de lucro é exponencial.

Enquanto isso, por aqui, a direita tupiniquim, que Getúlio considerava burra, desativa o BNDES, transferindo funções do banco estatal desenvolvimentista para os bancos privados que só pensam em lucros e especulação.

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https://agenciadenoticias.bndes.gov.br/detalhe/blogdesenvolvimento/Nos-moldes-do-BNDES-EUA-criam-banco-para-apoiar-exportacao-de-suas-empresas/?fbclid=IwAR0-MbFIeeJEg30vB5FtFUbFkYj9lC1Sn8ttF42bb70MmPQLO0V5uAXU41M

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