‘Tic-tac, tic-tac’ no MEC para o aloprado Weintraub
Para o colunista Milton Alves, "a situação do ministro Abraham Weintraub tornou-se praticamente insustentável na direção do MEC", uma vez que "a sucessão de erros na condução do Enem (...) alcançaram níveis de tensão jamais vistos no aparelho educacional do país"
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A situação do ministro Abraham Weintraub tornou-se praticamente insustentável na direção do MEC. A sucessão de erros na condução do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os vazamentos da lista da Sisu 2020 nesta terça-feira (28), com os resultados para algumas universidades federais alcançaram níveis de tensão jamais vistos no aparelho educacional do país.
Além disso, em todo o país milhões de estudantes e suas famílias atravessam um período de incertezas e de forte insegurança sobre o futuro imediato. Projetos de vida e planos de formação no ensino superior estão em suspenso pelo “apagão” no MEC, resultado direto de uma gestão caótica e extremamente incompetente.
A escolha de Abraham Weintraub, como a do seu antecessor Veléz Rodriguez, foi presidida apenas por critérios ideológicos. Sem experiência de gestão na área, sem peso curricular e trajetória pífia na academia, Weintraub foi alçado para uma máquina gigante e complexa, com milhares de técnicos do mais alto gabarito e dezenas de programas e sistemas consolidados.
A aventura olavista no MEC é desastrosa e criminosa até para os padrões de um governo autoritário e com pendor bonapartista. O único gesto possível diante do caos e do crime perpetrado por Weintraub é a demissão imediata.
O estrago é profundo para o futuro do Enem, um mecanismo universalizado e bem sucedido de acesso ao ensino superior público, que foi aperfeiçoado durante as gestões no MEC de Cristovão Buarque, Tarso Genro, Mercadante, Haddad, Cid Gomes e Renato Janine Ribeiro.
Weintraub, fora do MEC já! Punição para todos os responsáveis pelo desastre do Enem.
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