Terrorismo cultural estimulado por Bolsonaro

"A guerra ao 'marxismo cultural', pregada pela eminência parda do governo Bolsonaro, Olavo de Carvalho e anunciada explicitamente pelo secretário de Cultura, Roberto Alvim, para 2020, foi colocada em prática pelo grupo terrorista que atacou com coquetéis molotov a sede do 'Porta dos Fundos' na noite de Natal", escreve Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia



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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia 

A guerra ao “marxismo cultural”, pregada pela eminência parda do governo Bolsonaro, Olavo de Carvalho e anunciada explicitamente pelo secretário de Cultura, Roberto Alvim, para 2020, foi colocada em prática pelo grupo terrorista que atacou com coquetéis molotov a sede do “Porta dos Fundos” na noite de Natal, antes do previsto por Alvim.

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 Um dos cinco autores já identificado pela polícia, Eduardo Fauzi, dono de uma extensa capivara apesar de nunca ter sido preso, usou a expressão “marxismo cultural” no vídeo que divulgou ontem, num claro desafio às autoridades policiais.

 A ousadia do terrorista – fanático de extrema-direita e filiado ao PSL – é uma clara demonstração de que não teme ser preso e tem certeza de que será protegido por Bolsonaro, que, além de não lamentar, nem se pronunciou acerca do atentado.

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 O silêncio do governo indica a intenção de esvaziar o caso – um convite a novas ações do tipo - e mostra que não está interessado em cumprir seu primeiro e principal dever, que é proteger seus cidadãos, desde que estes não pensem da mesma forma que ele.

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