Tempos sombrios, tempos de luta
Completado o primeiro ano do golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, é de se perguntar: o que fizeram, brasileiros e brasileiras, para merecer um destino tão miserável nas mãos de uma quadrilha instalada, vergonhosamente, no poder central do País?
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Completado o primeiro ano do golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, é de se perguntar: o que fizeram, brasileiros e brasileiras, para merecer um destino tão miserável nas mãos de uma quadrilha instalada, vergonhosamente, no poder central do País?
Sob o pretexto de se acabar com a corrupção, o pior e mais corrupto Congresso Nacional da história do Brasil lançou a nação em um tempo de obscuridade e retrocesso em todos os campos: econômico, político, social e, pior ainda, institucional. Viramos uma terra de ninguém onde o Poder Judiciário é, ao contrário do que deveria ser, um dos instrumentos de arbítrio que nos roubou a esperança e promete, entre outras coisas, nos obrigar a trabalhar até morrer.
O golpista Michel Temer, instalado desavergonhadamente no Palácio do Planalto, comanda um processo de destruição iniciado com o afastamento de Dilma, isso depois de ter sido delatado como beneficiário de 40 milhões de dólares injetados no PMDB pela Odebrecht. E perseguem o ex-presidente Lula por conta de apartamento no Guarujá que sequer é dele!
Desemprego, fim dos direitos trabalhistas, depressão econômica, fundo do poço. Na ânsia de pagar a fatura do golpe, Temer leva o Brasil do buraco sob as rédeas da mídia, do sistema financeiro, da indústria dos planos de saúde privados e dos bancos. Na ruína em que nos meteu, foram-se embora os principais programas sociais construídos nos governos do PT, como o Minha Casa, Minha Vida e a Farmácia Popular, sem falar no fato de que nos tornamos, para o mundo, uma republiqueta de bananas vulgar, irrelevante.
Nossa missão, portanto, será a de lutar pela retomada da democracia e buscar uma saída política para reconstruir o Brasil, hoje tomado por salteadores que estão vendendo nossas riquezas a preço de banana.
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