Temer trama com Trump invasão da Venezuela via Amazônia brasileira

Temer abaixa as calças para Trump e mimetiza suas ideias belicistas de invasão da Venezuela. Pior e mais grave que isso tramam juntos para que o ataque seja feito a partir da Amazônia brasileira

Temer em jantar com Trump em Nova York 18/9/2017 REUTERS/Kevin Lamarque
Temer em jantar com Trump em Nova York 18/9/2017 REUTERS/Kevin Lamarque (Foto: Chico Vigilante)


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Temer abaixa as calças para Trump e mimetiza suas ideias belicistas de invasão da Venezuela. Pior e mais grave que isso tramam juntos para que o ataque seja feito a partir da Amazônia brasileira.

Trump é um falastrão mas é presidente dos EUA. Quando afirma que pode destruir um país significa que ele gostaria de destruir todos aqueles que se colocam contra os interesses do imperialismo ianque e principalmente da indústria bélica.

Com o discurso de um eventual holocaustro nuclear- perigo causado sempre por seus inimigos- Trump prega intervenções em nome da democracia. Uma farsa que se repete há anos com final catastrófico para povos e nações antes independentes.

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É com este homem bomba que o golpista e ilegítimo Temer, Macri, da Argentina, Manoel Santos, da Colômbia, e Juan Carlos Varela, do Panamá, se unem para derrubar o presidente eleito da Venezuela, Nicolas Maduro.

Um homem que ao contrário de Temer, foi eleito pelo povo venezuelano e já prometeu lutar até a morte para defender as reservas petrolíferas do país, nas quais as grandes petrolíferas multinacionais já tem fincadas suas garras.

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Temer não se envergonha de ser imperialista e entreguista. Muito pelo contrário, admitiu "coincidência absoluta" com as posições de Trump para todo o mundo.

Mentiu quando disse que tinha agenda com o presidente americano para tratar de assuntos de interesse do Brasil. Que assuntos são esses? Quais foram os resultados? Nenhum.

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Na verdade, o chefe Trump convocou somente seus vassalos da América do Sul dispostos a derrubar Maduro, que assim como Chaves, Lula, Morales, Mujica, Fernando Lugo e Tabaré Vásquez, sempre lutaram por mais igualdade para os povos de seus países e por uma América Latina mais justa e unida.

Segundo a colunista Tereza Cruvinel, "o que está na agenda para outubro é uma operação militar conjunta, nos fundos do quintal da Venezuela, na Amazônia brasileira, reunindo Estados Unidos, Brasil, Colômbia e Peru".

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Fala-se de cooperação para um futura intervenção militar para o combate ao tráfico de armas, drogas, madeira, etc, mas a experiência histórica da participação dos EUA mostra algo muito diferente disso.

O que deixam é um rastro de destruição e miséria.

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Assim como aconteceu na Líbia, na Síria, no Afeganistão, no Iraque, forças irregulares, rebeldes ou mercenárias serão "incentivadas" a criar zonas independentes de ocupação, que atacarão as Forças Armadas do Exército Maduro a partir de certos pontos, iniciando assim a desestabilização do país.

O que restaria a Trump fazer com a anuência de seus subalternos Temer, Macri e cia ltda em nome de uma saída democrática?

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Obviamente impor uma negociação com o envio de tropas de coalizão para por fim ao caos criado na Venezuela, tudo por culpa do "ditador Maduro".

Trata-se de um filme de horror cujo final já conhecemos, rodado coincidentemente com manifestações de três generais das Forças Armadas do Brasil a favor de uma intervenção militar para resolver a crise política interna "se os poderes constituídos não o fizerem".

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Numa prova inequívoca de que não falam sozinhos o Comandante do Exército, em entrevista a Pedro Bial, na TV Globo, admitiu a ação das Forças Armadas "para garantir a lei, a ordem e os poderes constituídos, a pedido de um deles ou por iniciativa própria".

Ele se enganou, resta saber se premeditadamente, ou não. O artigo 142 da Constituição diz que a intervenção só pode ocorrer a pedido de um dos poderes e não creio que nenhum dos três poderes hoje no Brasil esteja inclinado a pedir intervenção militar.

Por iniciativa própria não está previsto na Constituição do Brasil.

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