Temer se complica no crime, após absolvição no TSE
Se o Tinhoso escapou por um triz no eleitoral, dificilmente terá a mesma sorte no criminal — se levarmos em consideração os últimos fatos
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A absolvição de Michel Temer pelo placar de 4 votos a 3, no TSE, só foi bom para os excelentes causídicos paranaenses Gustavo Guedes e Luiz Fernando Casangrande Pereira. Para o país, o resultado — uma Vitória de Pirro do ilegítimo — foi uma tragédia.
Se o Tinhoso escapou por um triz no eleitoral, dificilmente terá a mesma sorte no criminal — se levarmos em consideração os últimos fatos.
Segundo a Veja, Temer usou o serviço secreto para espionar o ministro do STF Edson Fachin, a quem fez de bobo ao não responder as 82 perguntas da Polícia Federal no âmbito da Lava Jato.
Some-se a isso, veio à tona que a Procuradoria Geral da República tem gravações inéditas entre Temer e Joesley Batista, o dono da JBS, delator da vez.
O caro leitor acha que acabam por aqui as denúncias? Que nada!
O operador financeiro Lúcio Funaro prometeu entregar, em sua delação premiada, uma conta no exterior que seria usada por Temer e outras duas de Eduardo Cunha, que ainda não teriam sido descobertas.
Por essas e outras estripulias, o procurador Rodrigo Janot deverá denunciar Temer no STF por corrupção, obstrução judicial e como chefe de quadrilha.
O cerco vai se fechando. O melhor caminho para Temer é a renúncia. O melhor remédio para o país é a eleição direta já.
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