Temer parte para o confronto
"Deu para ver, pela sua cara, que este é o momento mais grave de seu desastrado governo. Temer exibiu vastas olheiras, sinais de noite mal dormida ou passada em claro para dizer, agora há pouco, em rede nacional de TV, que resolveu partir para o confronto com os caminhoneiros que se recusam a terminar a greve depois do acordo assinado ontem", diz o colunista Alex Solnik; "Quem desafia o acordo tem respaldo de grandes transportadoras, que as há, com mais de 1000 caminhões. Se estas não voltaram ao trabalho mesmo depois de terem suas reivindicações econômicas atendidas, é de se suspeitar que haja outros interesses em jogo, não se sabe quais"
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Deu para ver, pela sua cara, que este é o momento mais grave de seu desastrado governo. Temer exibiu vastas olheiras, sinais de noite mal dormida ou passada em claro para dizer, agora há pouco, em rede nacional de TV, que resolveu partir para o confronto com os caminhoneiros que se recusam a terminar a greve depois do acordo assinado ontem.
Ele percebeu que ou impõe a autoridade do seu cargo (embora ilegítimo) ou perde de vez o controle da situação e renuncia.
Mais uma vez, como ocorreu com a crise de segurança no Rio de Janeiro, Temer chama os militares, dessa vez para desobstruir as estradas brasileiras e garantir a livre circulação de produtos.
Embora seja medida extremamente delicada, a ser implementada em situações de extrema necessidade não havia outra saída.
Os grevistas que traíram o acordo com o governo e continuam bloqueando estradas não são de pequenas transportadoras, pois essas não aguentam ficar tantos dias sem trabalhar. Quem desafia o acordo tem respaldo de grandes transportadoras, que as há, com mais de 1000 caminhões.
Se estas não voltaram ao trabalho mesmo depois de terem suas reivindicações econômicas atendidas, é de se suspeitar que haja outros interesses em jogo, não se sabe quais.
Mas é evidente que isso que está acontecendo pode desestabilizar qualquer governo e provocar graves conflitos, principalmente num ano eleitoral.
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